Prometo lhe ser fiel. Prometo te
amar. Na alegria e na tristeza. Na saúde e na doença. Na riqueza e na pobreza.
Até que a morte nos separe. Homem e mulher. Mãos dadas. Sorrisos largos. Lágrimas
sendo contidas. Emoção na ponta da garganta. E estas palavras são ditas. Na
presença e com a bênção de Deus fazemos uma aliança a três (esposo, esposa e
Deus). Porém, é cada dia mais corriqueiro que este empenho da palavra seja lançado
fora, assim como o buquê.
No dia a dia somos amplamente
testados em nosso compromisso. Fidelidade? Há sempre uma amiga nova do trabalho
que é mais elegante, charmosa e simpática que a esposa. Há sempre um homem que ouve
melhor que o marido. E afinal de contas, “jantar fora de casa” não é tão ruim
assim, não é mesmo?! Amor? O amor é motivado pelos momentos bons. Afinal,
quando nos sentimos injustiçados o amor escoa pelo ralo. Não amamos
verdadeiramente, apenas buscamos alguém que possa satisfazer momentos. Na
tristeza? Na doença? Só se for com uma cólica, uma dor de cabeça leve ou
algumas dores de vez em quando. Afinal, hospitais são sempre terríveis demais. Na
pobreza? Como não poder ter uma roupa bonita? Como não poder sair para comer
fora? Como não poder viajar de vez em quando? Na pobreza, só se for no fim do
mês, e olhe lá.
E assim vivemos os casamentos
dos dias atuais. Duas pessoas que se juntam para serem felizes, e não fazerem
felizes. Se há algo que nos falta, então buscamos na rua. Deixamos de lado os
votos, o empenho de nossa palavra, o compromisso firmado diante de Deus e tudo
porque a vida nos ensina de que precisamos ser felizes, não importa o que seja
necessário. Esquecemos o que for necessário. Sacrificamos nossos filhos, e tudo
porque queremos ser felizes, queremos ter prazer.
Há pouco tempo foi lançado mais
um grande livro do grande autor Paulo Coelho. O nome do livro é bem sugestivo. “Adultério”.
O livro, resumidamente, conta a história de uma mulher, casada, que após um
tempo descobre que ela pode ser feliz no seu casamento, desde que mantenha seus
encontros com o amante. Sim, as vendas estão indo bem. As críticas melhor
ainda. E isto nos mostra como nossa sociedade perdeu todo sentido de um
casamento, de família. O livro nada mais é do que um retrato de corpo inteiro
do que muitos pensam e vivem no dia de hoje.
Deus jamais planejou casamentos
para dar errado. Deus jamais sonhou com famílias destruídas, filhos que tem 2
pais ou 2 mães. Nunca foi da intenção de Deus abençoar um casamento para que um
divórcio aconteça. Aliás, está palavra não constava no dicionário Divino. O seu
casamento sempre foi muito bem planejado por Deus. Em todo tempo Ele sonhou com
cada detalhe da sua família, até mais que você. Deus não é e nunca foi apenas
um cerimonialista. Seus planos sempre foram além dos votos, da festa, da viagem
de lua de mel e do buquê. Houve sempre em Deus o desejo de que a sua família se
fizesse como base para uma sociedade voltada para Ele, com alegria, bênção e
prosperidade. Não há para Deus casamentos destruídos que não possam ser reconstruídos.
O seu casamento não foi planejado por Deus para se tornar numa catástrofe. Hoje
dê o primeiro passo de um casamento feliz. Não queira ser feliz, queira fazer
feliz. Seja fiel perto ou longe. Seja alegre com o que tem. Ame. Seu casamento
não é caso perdido. Centralize seu casamento não na vontade de um, mas na
vontade de Deus. Entre tapas e beijos, Deus os abençoou para viverem juntos,
até que a morte os separe.
Um
dia abençoado.
“Pôe-me como selo sobre o teu coração,
como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a
sepultura, o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas.”
Cânticos dos Cânticos 8:6