sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Quando somos proibidos de entrar no céu

            Deus é amor. Isso já escutamos provavelmente mais de 100 mil vezes na nossa vida. Deus perdoa. Deus abençoa. Deus é misericordioso. Uau!!! Quão grandes verdades. Isso tudo é Deus (e muito mais). Mas, somos tentados a nos esquecer de algo muito importante. Em Sua “cláusula” de Divindade Deus fez um pacto consigo mesmo. Ainda que exista amor, bênção e misericórdia, não há pacto com o pecado. Sim, há apenas uma coisa que pode nos tirar da presença de Deus, o pecado! Deus é o amor pleno, como já sabemos. Deus renova Suas misericórdias sobre a nossas vidas todas as manhãs, disto também já somos cientes. Deus, através de Jesus, Seu Filho, nos deu o direito do céu ser nossa morada, isto também já temos consciência. Porém, nos esquecemos do mais importante. Apenas os que não caem no pecado é que terão estes direitos eternos.
            E se há algo que nos atrai ao pecado é o amor ao mundo. Não, não amor á terra, amor ao que o mundo oferece. Amor ao que o governador deste mundo, satanás, apresenta. Basta avaliarmos a vida, o que nos é oferecido, e então saberemos do que estamos falando. Sexo fácil, drogas, bebidas, dinheiro, fortuna, fama, status, isso e tantas outras coisas são a porta de entrada para os prazeres e pecados do mundo. Está tudo a nossa vista. É como ir a um supermercado. Você não gosta da sessão de prostituição? Ok, temos a sessão de mentiras. O preço da fama está muito alto? Sem problemas, hoje é varejão de drogas. E assim vamos sendo devorados pelo mundo, entrando num buraco do qual, francamente, até começamos a gostar.
            Jesus um dia trouxe uma parábola: “[...]Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. [...]Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; [...]Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; que me tenhas por escusado. [...]Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa. Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.” (leia Lucas 14:15-24).
            Quando Jesus morreu numa cruz Ele nos fez um convite. Nos convidou para ir ceiar com Ele – “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” – (Apocalipse 3:20). Todos os dias milhares de pessoas, eu, você, recebemos devocionais que falam sobre as coisas de Deus. Por muitas vezes Deus já nos colocou algo ou alguém para falar sobre Seu amor. E então, milhares de pessoas, todos os dias recusam-se a estar nesta ceia com o Senhor. O que Deus oferece sempre parece ser pequeno demais pelo que o mundo apresenta. O pecado parece sempre ser tão saboroso e a santidade tão amarga.
            Então que hoje possamos refletir. Será que não estamos sendo como estes homens, recusando o convite? Seria benéfico que nos recordássemos de que Deus não mente e muito menos fala coisas apenas para nos assustar. Tudo o que Deus diz é a verdade. Hoje saia deste buraco. Hoje aceite o convite que Jesus te faz. Busque-O, se relacione com ele verdadeiramente. Faça dele sua TV, seu vídeo-game, seu lazer. Não recuse tal convite.

“Vi no céu outro sinal grande e admirável: sete anjos tendo os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a cólera de Deus.”
Apocalipse 15:1



quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Guerra dos tronos!

            Game of thrones é a série mais vista na história. Cálculos apontam que nos EUA são cerca de 18,4 milhões acompanhando a saga por temporada. Isso legalmente. Ainda existem outros milhões que “baixam” episódios na internet. O fenômeno foi inspirado na série de livros “As Crônicas de Gelo e Fogo” (George Raymond Richard Martin). O autor reuniu as intrigas da Guerra das Rosas. Uma disputa que ocorreu entre 1455 e 1485, entre os reinados de Henrique VI, Eduardo IV e Ricardo III. Os clãs York e Lancaster se enfrentaram pelo trono da Inglaterra. O recurso inteligente do enredo são as várias tramas acontecendo ao mesmo tempo. Todos clãs se considerando com o direito de reinar sobre o trono dos 7 reinos. Em um cenário fantasioso o autor conseguiu reunir o que a raça humana tem de pior. A obsessão pelo poder a qualquer custo. Traições, vingança, crueldade, trapaças, mentiras, emboscadas são todas regadas a muito ódio, e reviravoltas. Heróis assumem atos de vilões sem a menor dor na consciência. Não há piedade nem clemência nos corações dos vilões. E todos milhões de telespectadores se tornam assim, testemunhas de quão vil pode ser o homem quando anseia por poder.
            Porém, podemos sugerir que nenhuma estória é uma imaginação de fato, mas sim, apenas um abrir do véu que esconde a verdadeira história da humanidade. Basta que os milhões que assistem tal seriado não se dediquem apenas a esperar pela próxima morte, mas sim, ir além e trazer a imaginação ao nosso lindo século presente. Pronto. Logo descobriremos que o mundo é um verdadeiro “Game of thrones”!
            O amor ao dinheiro e ao poder sucumbe o homem. Ou melhor, traz a tona o que realmente somos. Sim, nesta história não há bonzinhos; “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,” (Romanos 3:23). Adoramos encher o peito como um pombo pra dizer que somos bonzinhos, exaltamos nossos grandes feitos com fazer obras assistenciais. Muitos dedicam seu tempo livre para ajudar ao próximo. Mas, será que somos mesmo esse poço de santidade?! Não, não somos. Vivemos á revelia. Nosso amor ao próximo é como um botão de liga e desliga, quando estamos nas “obras assistenciais” amamos, quando saímos, a primeira fechada no trânsito merece um palavrão. E a guerra continua. A busca pelo poder, fama e dinheiro é cada vez maior. Para se ganhar uns trocados a mais vale de tudo, até mesmo negar sua fé. E assim somos, já por 5 anos sendo mostrado na televisão em forma de série. Pelo poder puxamos qualquer tapete, e não nos importa se é o tapete de quem nos estendeu a mão. Pelo dinheiro aceitamos qualquer suborno. Somos trapaceiros e vingativos (“não pisa no meu calo!”). Cruéis sim, afinal, crueldade não é cortar a cabeça de alguém, basta não ter compaixão. Somos magoados e nos achamos injustiçados, mas quando magoamos cremos que nada de mal fizemos, a pessoa que é mimadinha (coisa de meninos!). Como somos vil! Talvez o mais difícil ao assistir tal série não seja descobrir que tipo de maldade é a nossa, mas qual o personagem se encaixa melhor conosco.
            No caminho da vida só há 2 caminhos. Ou se segue pelo caminho de Jesus ou se segue pelo caminho da guerra ao trono. Qual seu caminho?! Na vida, só há 2 senhores, e não temos como servir aos dois. Deus ou satanás. Lembrando. O caminho de Deus não tem nada de “game of thrones”. Qual o seu senhor? Se sua vida é estabelecida por ganhar mais, buscar mais fama, sucesso e poder então não é preciso ir ao psicanalista para descobrir quem realmente você é. Que hoje possamos descobrir que na nossa vida “game of thrones” é apenas uma série.

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”

Mateus 6:24



quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Rios de amor

            “Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.” (João 3:5). O amor é o laço inquebrável. No amor não há julgamento. O amor já é o próprio julgamento. Não há um só ser vivente que amando, não se julgue. Não há como amar e não deliberadamente não julgar seus próprios atos. Quem ama, julga a si. Quem ama de verdade, se rende á verdade de que é um pecador e precisa de uma nova vida.
Quando Jesus descreve que sem um novo nascer do Espírito não há eternidade é porque Ele já sabia o que o nascer do Espírito traria: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há Lei.” (Gálatas 5:22-23). Observemos. Os frutos do Espírito não são individuais, mas sim, todos estão atrelados ao amor ao próximo. A água é nada mais nada menos que o transbordar deste amor: “aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” (João 4:14).
Em tempos tão escassos de amor entre as pessoas, muitos sentem sede desta água. Quantas vidas não são perdidas porque falta o amor?! Quantas marcas de dor não são construídas porque falta o perdão?! Quantas amarguras não são enraizadas no coração porque falta a mão que ajuda com amor?!
É incrível. Vivemos o século das vidas expostas. Nunca antes o mundo foi tão aberto. Até hoje jamais o homem teve o acesso que tem nas bilhões de vidas. Hoje mesmo, podemos saber muito sobre quem quisermos, seja nosso vizinho ou um desconhecido da Austrália, basta acessarmos suas redes sociais. Mas na mesma proporção, na contra mão, viajamos com o amor sincero. O amor está se esfriando a cada dia. Hoje quem lhe sorri é o mesmo que te difama na esquina. Hoje o que lhe dá um tapinha no ombro é o mesmo que anseia por te ver num abismo. Não há mais amor. Não há mais o novo nascimento. Não temos mais a água do Espírito que nos revela este amor. O mundo está com sede, e sede de amor. Basta atravessarmos um idoso na rua para parecermos um herói de guerra. Não nos falta pão na mesa. Não nos falta dinheiro para viagens, mas nos falta tudo, nos falta o amor sincero.
O amor é que constrói a ponte entre as pessoas. É no amor que descobrimos este rio de águas vivas. É no amor que descobrimos o quão a palavra de Deus é rica para nosso ser. É no amor que praticamos os melhores atos. E é apenas no amor que teremos enfim paz.
Assim como os trovões indicam que a chuva está chegando faça hoje um trovão em si mesmo. Indique que a chuva do amor de Deus está chegando em seu coração. Abra seu coração, se exponha a Deus para que então você possa receber o verdadeiro amor, o amor que é eterno.

“A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.”

João 3:3




terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Andai em amor. Apenas em amor.

            “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,” (Efésios 4:1-2). “Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação.” (Romanos 15:1-2). Duas citações apenas dentre tantas. A palavra Divina é recheada de demonstrações e ensinamentos de como devemos caminhar. O próprio Senhor nos declara para que amemos uns aos outros (leia Mateus 22:37-40 e Gálatas 5:14) e Suas palavras no esclarecem de que nisto cumpre-se e depende-se toda a Lei de Deus.
            Por vezes podemos imaginar que temos o direito de nos irar. Massageamos nossa ira (igual á um lutador de boxe) crendo de que nossa espiritualidade, nosso conhecimento e nosso próprio relacionamento com Deus nos permite isto. Cremos ter chegado á um tal nível de conhecimento que nos colocamos na posição de Cristo, que um dia se irou (leia Marcos 11:15-19). “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens [...]” (Mateus 6:1). “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado.” (Mateus 23:12). Então, devemos nos questionar. Onde a palavra de Deus ensina qual é o grau, qual é o nível de ira correto, uma ira justa, uma ira santa? “Onde estavas tu, quando Eu lançava os fundamentos da terra? [...] Sabes tu as ordenanças dos céus, podes estabelecer a sua influência sobre a terra?” (Jó 38:4 e 33).
            Não há porque vivermos neste mar de egocentrismo. Não há porque nos acharmos “o tal”. Lembremos de que a torre de Babel caiu em desgraça aos olhos de Deus. Quer ser o primeiro? Seja o último! (leia Marcos 9:35).
            Amemos. Este é o mandamento. Não há Lei em buscar nossos desejos. Não há propósito Divino em nos exaltarmos. Narizes empinados só servem para serem derrubados por Deus. Devemos andar em amor. Devemos ser o amor. As palavras de Cristo nos dá todos os caminhos para aprendermos a amar. Sejamos nós o menor, para sermos o maior. Andemos a segunda milha. Com humildade e mansidão que possamos aprender a suportar aqueles que ainda não conhecem o amor. Que sejamos a ponte para este conhecimento. Que deixemos de ser hipócritas, acreditando que porque temos um bom carro, uma boa casa, um ótimo trabalho, porque andamos bem vestidos, então somos exemplo de vida. “Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber!” (Lucas 11:44).
            Que hoje amemos. Que hoje possamos andar pelo bom caminho. Que hoje andemos em amor, só assim descobriremos o descanso de que nossa alma tanto precisa. Que nossos lábios falem com amor. Que nosso coração proceda com mansidão. Que nossos pensamentos sejam de paz. Que nosso perdão dê a sentença antes mesmo de ouvir o pedido. Que hoje, mais do que buscar aprender como ser bem sucedido na vida, que busquemos aprender como amar com toda intensidade nesta vida.

“Assim diz o Senhor: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: não andaremos.”

Jeremias 6:16



segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Jesus vive!

            Sim. Ele é o amor que nos constrange. Sim, Ele ressuscitou ao terceiro dia. Jesus. O próprio amor. No meio de uma sociedade tão deturpada, tão corrompida, Jesus é o que difere a luz das sombras. Vale levarmos em consideração o que estamos vivenciando através das palavras de um desconhecido brasileiro.
“Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB)[...], mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A décima (está indo longe) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. Dizem que Roma, [...] teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. [...]. Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. [...]Eu gostaria de
perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos e heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.
Heróis são crianças  adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados [...]. Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo. O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
[...] José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. [...] Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? [...] Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
[...]”; (http://pensador.uol.com.br/frase/NjIzMzcw/)
            E o que Jesus tem a ver com toda essa história? O tal do Big Brother só nos mostra cada dia mais o quanto estamos longe do amor, de Jesus. Desejamos por algo que não cultivamos. Anseamos e queremos mesmo é ver a vida das pessoas sendo corrompidas e destruídas. Afinal, o que é o BBB senão um bando de pessoas procurando se destruir?
            Pare e reflita um pouco mais sobre sua vida. Pare e reflita sobre o que é Jesus para você. Um dia Deus permitiu que um homem, que O amava e Lhe era temente, perdesse tudo. Ainda assim este homem continuou fiel á Deus. Não se desviou para o mal. Olhou a todo tempo para si. Muitas vezes nossa vida não dá um passo á frente pois sequer queremos nos mover. Reflita hoje sobre o que Jesus representa a você.

“Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra.”

Jó 19:25




sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O amor que tudo supera

            Um menino foi vendido como escravo, pelos próprios irmãos. Ainda jovem sentiu o amargo de ser levado para uma terra que não conhecia nada nem ninguém. Cresceu em meio á uma prisão invisível. Foi condenado injustamente e preso. Na prisão visível revelou sonhos que libertaram, mas não foi liberto. Esquecido foi. Então Deus foi poderoso e revelou Seus planos através do grande faraó. O menino, já homem, virou governador. Quando encontrou-se com aqueles que lhe entregaram á sorte ainda jovem não se vingou, amou e perdoou. Seu nome? José. O amor de José fez com que não só uma família, um estado sobrevivessem, seu amor fez com que nações sobrevivessem.
            Uma mulher saiu de seu lar, sua parentela. Casou-se. Viu a fome e as dificuldades da vida levarem seu marido, seu cunhado e seu sogro. Se viu sozinha com sua sogra e sua cunhada. Teve a chance de voltar sem nenhuma condenação para sua terra. Porém, decidiu não retroceder e ficou com sua sogra, apenas as duas. Amou na escassez. Amou quando não tinha nada a ganhar. Amou quando o futuro visível era cheio de lutas e dificuldades. Seu nome? Rute. O amor de Rute fez com quem sua sogra visse o agir magnífico de Deus sobre a vida daqueles que decidem amar mesmo em tempos difíceis.
            Apenas duas histórias dentre tantas outras onde o amor mostrou-se todo o seu valor e potencial. Histórias que mostram que amar mesmo não é quando estamos dentro de um carro com ar condicionado e com um bom dinheiro na poupança. Amor não se mostra nos sorrisos. Amor verdadeiro se mostra nas dificuldades. Amor verdadeiro não se mostra numa cama de motel, mas sempre sua essência verdadeira vai estar numa cama de hospital. No amor sorrimos, mas também choramos. No amor nos alegramos ainda que a chuva esteja caindo em nossa cabeça. É com o amor que sentimos a paz. É através do amor que escrevemos as melhores histórias. Amor nunca é singular, sempre é plural.
            Ele já existia quando nada existia. Fez tudo por meio Dele e para Ele. Não foi Ele quem inventou o amor, Ele é o próprio amor. Seu amor é tão imenso que não cabe injustiça. Seu amor não tem variação. Seu amor não depende de circunstâncias, Ele simplesmente ama. Fez alianças com homens, mas todas não perduraram. Porém, essas alianças eram seu plano B, então se fez a Si mesmo o plano A. Deixou Seu trono para viver na pobreza. Abandonou todo Seu poder para viver nas limitações humanas. Não foi pego, Ele mesmo se entregou. Suportou cada batida do chicote ou das mãos dos soldados não porque era forte, mas porque Ele é amor. Trocou cada insulto por perdão. Deu o outro lado da face, a capa, a túnica e andou a segunda milha porque Ele é amor. Foi erguido numa cruz para morrer lentamente. Dores insuportáveis estavam por todo Seu corpo, mas suportou por amor. Não fez isto por um homem, por uma família ou por um povo, fez isto porque ama todos os que um dia respiraram neste planeta. Seu nome? Jesus. O amor de Deus em carne, osso e sangue. O próprio significado do que é o amor.
            Sim, o amor supera tudo. O amor perdoa. O amor espera. O amor surpreende. O amor espera. Isto é o verdadeiro amor. O que for fora disto, não é amor. Que hoje aceitemos o amor de Cristo por nós. Que hoje deixemos todas as práticas que não nos revela o amor verdadeiro. Que hoje, tudo o que nos interesse seja o amor, o amor de Deus.


“acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.”

Colossenses 3:14



quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

NãOÉ

            Na última noite tivemos na rede aberta de televisão o filme Noé. Um filme bíblico lançado por Hollywood em 2014 que gerou grande expectativa no meio cristão. Mas, bastou pouco minutos do filme para que então toda expectativa se transformasse em uma grande frustração. Em uma variação imensa de situações o filme mostrou-se muito mais uma tentativa hollywoodiana de se ganhar alguns milhões de dólares do que realmente transportar a verdade que está escrita em uma verdade visual. Fato é que não é preciso nem mesmo um grande conhecimento bíblico e teológico para se descobrir tais afirmações. Basta uma simples leitura sobre o momento da vida de Noé e sobre o dilúvio (leia Gênesis 6:1 a 9:29).
            “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento...” (Oséias 4:6). Sim, estamos sendo devastados pelo pecado de não buscar a verdade de Deus. O desmatamento da Amazônia é troco de bala se comparado ao desmatamento que a humanidade está sofrendo, tudo porque lhe falta o conhecimento da palavra de Deus. O amor de Deus, o zelo de Deus, o cumprimento da Lei de Deus está sendo achincalhado, valendo menos que pano de chão sujo para a humanidade, tudo porque lhe falta o conhecimento da palavra de Deus.
            E se o mundo está tão corrompido em estado nada distante estão a grande maioria daqueles que deveriam ser a luz, a diferença no mundo, aqueles que se dizem serem de Deus, os cristãos. Somos levados por qualquer vento de doutrina. Basta um óleo ungido vindo de Israel para que haja um comichão em nossos bolsos, e assim ficamos ávidos para comprar a benção. Basta uma água filtrada para que acreditemos estar limpos do pecado. Basta divulgar o culto da vitória ou a procissão dos milagres para que preparemos nossos pés a caminhar rumo á conquista. Basta-nos um jejum de alguns dias ou 40 dias de quaresma para acharmos que Deus se comoveu com tão grande ato de sacrifício. “Guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo!” (Mateus 23:24).
            E o amor á Deus? E o amor ao próximo?! Isto não se faz necessário. Não tem importância. A falta de educação e humildade no meio cristão é igual a mosquito na floresta. A falta do perdão, da compaixão e do zelo daqueles que se dizem de Cristo é idêntica a areia no deserto. Deus?! Para muitos, mega-Deus. Não pela sua soberania e poder, mas sim pelo muito que queremos que Ele nos dê. Deus?! Ah sim, ocultamente fazemos como o lutador irlandês Conor Mcgregor: “Os deuses reconhecem os deuses.”; talvez por isso Deus nos deva tanto. Talvez por isso nossos cânticos e louvores são tão humanizados.
            E com isto e mais um pouco chegamos a uma única conclusão. O filme de Hollywood não é tão equivocado assim. Ele simplesmente mostra o que são os cristãos hoje no mundo. Crendo viver a verdade, mas muito longe da verdade. Crendo estar fazendo papel do filme certo, mas muito longe do que é o certo. Crendo saber quem é Noé, mas na verdade, só conhece á NãOÉ!
            Que hoje perguntemos o que realmente estamos vivendo. O filme ou a bíblia? Qual é a nossa vida?! A vida do filme ou a vida da bíblia?! Devemos hoje parar para descobrir que o filme teve um fim, a história bíblica não, é eterna. E mais do que tudo, estamos cumprindo o amor que Deus nos deu como mandamento?!

“Ai de vós que desejais o Dia do Senhor! Para que desejais vós o Dia do Senhor? É dia de trevas e não de luz.”

Amós 5:18



quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Revista-se de amor

            “acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.” (Colossenses 3:14). Se hoje vivemos é porque há amor em Deus. Se hoje conseguimos enxergar, falar, cheirar, ouvir, pensar, é porque há o amor de Deus sobre nós. Se hoje podemos receber o perdão Divino sem restrições, é porque há o amor do Pai.
            O amor parece algo simples. Gostoso até. Buscamos ele nas pessoas. Queremos receber amor. É algo gratificante e revigorante. O amor nos traz paz, alegria e um imenso sorriso no rosto. Quem não sente saudade de voltar pra casa quando sabe que lá está alguém que te ama? Sim, o amor refrigera a alma. O amor traz alívio na dor. O amor refaz o nosso mais íntimo. O amor tem poder de cura. É um analgésico nos momentos turbulentos. Se há choro no luto, é porque um amor se foi.
            Jesus sabia disto. Ele é o próprio amor. Veio ao mundo e nos amou da forma mais intensa. Jesus não nos ama porque tomamos banho todos os dias e somos cheirosos, Jesus nos amaria mesmo que fossemos aqueles que a dias não sabem o que é um chuveiro com água quente. Jesus não nos ama porque sabemos falar o português corretamente, Jesus nos amaria da mesma maneira daqueles que são conhecidos como analfabetos. Jesus não nos ama porque somos o tipo “bonzinho”, Jesus nos amaria ainda que tivéssemos a maldade. Jesus não nos ama porque nunca falamos mal Dele, Jesus nos amaria mesmo que não quiséssemos falar sobre Ele. Jesus não nos ama por nada que temos ou somos, Jesus nos ama porque Ele é amor.
            Quando o pecado entrou no mundo através de Adão e Eva, Jesus já havia decidido se entregar por amor a nós para que todos aqueles que se arrependem de seus pecados e O confessam como Salvador não tenham sobre si o peso do juízo. Para que não sejamos lançados fora do paraíso como Adão e Eva, Jesus saiu do paraíso para vir ao nosso encontro.
            Achamos que o amor é simples. Não é! Amar quem nos ama é simples, é como dar R$ 1,00 e receber R$ 1,00. Amar quem nos odeia e persegue, isso é amor, é como dar R$ 10.000,00 e não receber nada. E isto Jesus fez. Amou até mesmo aqueles que O lançaram na cruz, que julgaram O inocente por culpado: “Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes Dele, lançaram sortes.” (Lucas 23:34).
            Jesus sabia quem Ele era. Ele era o Filho de Deus. Será que sabemos quem somos? Será que sabemos que somos também filhos, por direito em Cristo, de Deus? Por saber quem era Jesus amou os que estavam com Ele e os que estavam contra Ele. Jesus jamais fez qualquer tipo de distinção de amor. E nós, porque então não fazemos o mesmo? Porque amamos e damos mais credibilidade pelo que as pessoas são ou fazem por nós?! Será que estamos mesmo sendo corretos? Fazemos muitas vezes muitos sacrifícios por aqueles que tem mais dinheiro, mais status, que são mais nossos amigos, que nos amam mais, mas será que fazemos o mesmo por aqueles que ninguém conhece?! Será que amamos aqueles que zombam de nós? Será que o nosso amor consegue encobrir o ódio?
            Que hoje olhemos para o nosso amor. Não este amor ao filho, ao pai, á mãe, ao marido, á esposa, aos grandes amigos. Que hoje olhemos para o amor que temos com aqueles que nos dão olhares tortos, que falam em sussurros sobre nós. Que hoje amemos, que hoje oremos, mas que seja por aqueles que não estão com seus nomes anotados em nossas agendas.

“Eu, porém, vos digo: amai aos vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;”

Mateus 5:44



terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Onde você perdeu Ele?

            Existe um ditado muito conhecido que nos diz: “Se você perdeu algo, volte ao último local onde se recorda dele, e lá o encontrará!”; Assim também muitas vezes é nosso relacionamento com Deus. No caminho, quando percebemos, O perdemos. José e Maria perderam Jesus, largaram tudo o que estavam fazendo para buscá-Lo (leia Lucas 2:41-52). Então hoje devemos nos perguntar, onde perdemos Jesus? Será que O perdemos no quarto, orando menos? Então, devemos voltar ao quarto. Será que perdemos Jesus negligenciando as escrituras, Sua palavra, a bíblia? Então, devemos tirar o pó dela e voltar a abri-la. Será que perdemos Jesus envolto aos nossos pecados? Então, somente fugindo do pecado é que O encontraremos novamente.
            Na estrada da vida devemos ser diariamente vigilantes a não nos perder de Jesus. Esta intima relação com Deus deve ser a mesma que fazemos com nossos filhos quando vamos á locais movimentados. Devemos andar sempre de mãos dadas.
            “Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol.” (Eclesiastes 2:11). Será que estamos perdendo Jesus por crer que nossas obras são mais importantes?! Será que estamos nos desviando do caminho de Deus pelo muito barulho que as coisas ao nosso redor estão fazendo?! Trabalho, ministérios, viagens, prazeres sem fim, será que algo assim nos está fazendo com que venhamos a nos perder de Deus?!
            Será que o nosso salário é mais importante do que Deus?! Será que os nossos muitos ministérios são mais importantes do que nossas mãos estarem unidas á mãos de Deus?! Será que as muitas festas e muitas noites de farra nos é mais importante do que um rico e verdadeiro relacionamento com Deus?! Será que o nosso estado civil é mais importante do que o nosso estado com Deus?! Será que a busca de nossas vaidades é mais importante do que a nossa busca em Deus?! Será que, os nossos milagres são mais importantes do que o próprio Deus?! É fácil demais se perder de Jesus. Basta decidirmos caminhar pelo asfalto com o belo jardim da vida. Jesus não está lá. Jesus sempre vai estar no caminho de terra batida.
            Hoje é um dia em que devemos olhar para nossas mãos. Estamos vendo a mão de Cristo nelas? Será que um sussurro nos basta para que Deus nos ouça ou precisamos berrar? Não precisamos do fim da vida para descobrirmos que tudo é vaidade, isto já está estampado em nossa alma. Hoje dê as mãos para Jesus. O Seu amor nos protege. Sim, com Cristo somos vai que vencedores. Sim, com Cristo ninguém pode nos vencer. Mas a pergunta é, Cristo está mesmo conosco ou O perdemos pelo caminho?!

“De noite, no meu leito, busquei o amado de minha alma, busquei-o e não o achei.”

Cântico dos Cânticos 3:1



segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A praia da nossa vida

            Era meados do segundo semestre de 2014. Aproveitamos um final de semana para irmos passear, curtir e conhecer o litoral paulista. O sábado de sol já nos mostrava que o dia seria muito bem apreciado. Fomos conhecendo algumas praias. Em uma delas o sol aquecia nosso corpo de uma forma muito agradável. A água e as ondas do mar pareciam perfeitas. Ali os problemas todos foram deixados antes de nossos pés desnudarem a areia. Tudo nos parecia maravilhoso. As ondas pareciam meio revoltas, mas isto apenas me dava mais vontade de “brigar” com elas. A corrida da areia até as ondas foi rápida. Logo meu corpo estava todo na água. A adrenalina era alta. A prudência berrava fora da água, mas quem disse que eu a ouvia?! Em pouco tempo, fui levado para mais longe da margem. E então, percebi que para meus pés alcançarem o chão eu precisaria de pelo menos ter a altura de um Golias. O que antes era brincadeira se transformou em pavor. As ondas que antes pareciam inocentes se mostravam verdadeiramente fortes e arredias. A força do mar começava a ser demonstrada. As braçadas que eu dava na tentativa de fugir do mar se mostravam inúteis. Parecia que eu não me movia. As ondas auxiliavam o mar a me mostrar quem realmente era forte. O cansaço chegou e junto veio o pensamento de que há poucos minutos atrás tudo era perfeito e maravilhoso, mas ali, naquele lugar, o fim da vida era o mais lógico. Então me senti como Pedro ao andar sobre as águas por uns passos e logo cair ao mar. Sabia que minhas forças não iriam me salvar, então clamei por Jesus. Em menos de 3 segundos meu braço era alcançado por um surfista. A vida voltava a existir!
            Olhando para o vídeo mental desta situação me coloco a relembrar tantas e tantas outras vezes em que Deus me salvou da morte. Mas, isto também me leva a considerar algo sobre a vida. Sim, a tal da vida bela. Quantos de nós não somos levados a ver a vida da mesma forma, como uma linda praia com sol num fim de semana?! Somos levados a mergulharmos no mar das melhores aventuras. Nos aventuramos em romances, festas, uma vida totalmente prazerosa. Usamos e buscamos meios e mais meios para que nossos problemas fiquem totalmente fora da nossa praia. Colocamos nossos pés em areias que nos fazem sorrir. Vemos as ondas da vida e cremos que elas estão ali só para nos divertir. E onde fica nossa prudência? Sim, o Espírito Santo até tenta berrar e nos alertar, mas não O damos ouvido, afinal, a vida está tão gostosa. E a água cobre nosso corpo e tudo é tão delicioso. Nossos pequenos delitos jamais são descobertos. Nossas mentirinhas só nos ajudam a escapar de situações complicadas. Nossas razões sempre nos mostram que estamos mesmo com a razão de tudo. E Deus lá, na ponta da praia, ainda berrando para sairmos. E o mar vai nos levando pra bem longe. Calma, nossas pernas ainda alcançam o chão. As ondas são fortes mas nós ainda podemos vencê-las. Nossas festas são regadas de muita bebida, beijo na boca e porque não, uma noite de prazer sexual? Nossos relacionamentos são intensificados de acordo com nossas vontades e necessidades. Já perdemos o padrão de Deus, agora o que vale é o nosso padrão. E Deus é amor, e as ondas são tão atraentes.
            Porém um dia, e isso sempre chega, os pés não alcançam mais o chão. O mar antes de águas agradáveis agora mostra-se mais como a boca de um buraco negro, doido para nos sugar. A vida cobra o preço. Nossos gritos são sufocados pelas muitas águas das ondas que vem para nos afogar. A nossa praia que antes parecia ser o local perfeito, agora mostra que é de verdade o nosso fim. E não há mais em nós nenhuma força que venhamos a fazer e que possa nos salvar.
            Para todas situações só há uma forma de curtirmos a praia da vida sem morrermos afogados. Jesus! Deus em Seu grande amor por nós enviou Jesus para que se afogasse por todos aqueles que Nele crêem. Jesus veio para que na praia da vida possamos viver, e viver apreciando tudo o que há de melhor nesta praia. Basta seguirmos suas plaquinhas de aviso.
            Que tomemos uma decisão neste dia. Viver nesta praia sem os devidos cuidados de Deus é sempre muito gostoso. A areia é linda. A água é cheia de prazeres. Mas o mar sempre vai nos levar para longe, para onde possa nos tragar. Um dia Jesus me salvou deste mar, por amor e misericórdia. Ele faz isso com todos os que Nele esperam. Seus pés ainda alcançam o chão. Ainda é tempo de ouvir a voz de Cristo!

“Porque a Mim se apegou com amor, Eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o Meu nome.”

Salmos 91:14




sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Gênesis

            A muito tempo atrás, antes mesmo que o mundo existisse ele foi criado: “...Assim diz o Senhor Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que fostes criado, foram eles preparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas.” (Ezequiel 28:11-14). Perfeito e precioso ele era. De patente alta. Falava com Deus face a face. Conhecia Deus da forma que nenhum ser humano que já tenha pisado nesta terra O conheceu. Era respeitado. De uma sabedoria ímpar. E Deus o amava.
            Porém, a história teria uma mudança: “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras.” (Ezequiel 28:15-16). Certo dia descobriu que Deus formulava com Jesus e o Espírito Santo algo diferente. Deus havia criado um universo inteiro, só para esta criação. Inicialmente ele imaginou que seria anjos diferentes, uma nova escala. Mas logo descobriu que ali nenhum anjo havia. Toda aquela beleza que Deus havia criado seria para um ser frágil, pequeno, sem forças e imperfeito. Então ele viu nos olhos de Deus o amor. E ele não conseguiu compreender como Deus poderia amar com tanta intensidade algo tão irrisório. E em seu coração se consolidou o pecado. O que antes eram apenas vagos pensamentos agora já eram momentos infindáveis de planejamento. Ele queria nada mais nada menos do que o trono de Deus. Se achava melhor, superior, mais poderoso. Cria que Deus estava aquém de si. Se sentia superior. Então arquitetou e conquistou outros anjos do céu: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.” (Isaías 14:12).
            Ao ser destituído do céu não sofreu por perder sua posição. Não chorou por então ter perdido a batalha. A única coisa de que seu coração se lembrou foi de ter perdido o amor de Deus. Então conheceu a criação Divina, a humanidade. E seu ódio por Deus foi aumentado. Desde então, dia após dia, segundo a segundo, seu único interesse é destruir, matar e roubar a humanidade. Não porque ele se importe conosco, mas porque ele tem como maior objetivo tirar de Deus aqueles que Ele tanto ama, nós! E então, Lúcifer virou satanás!
            Diariamente somos tentados a nos corromper. Em nossa carne fraca satanás e seus demônios passam as 24 horas do dia buscando nos distanciar do amor de Deus. Não há pressa. Sua maior arma é a análise. Sabe exatamente onde e quando atacar. Conhece nossas fragilidades. Sabe quais iscas usar. Sua propaganda?! Fazer com que amemos apenas a nós. Fazer com que nos enganemos. Aceitando de bom grado que não matemos, não roubemos e até mesmo que freqüentemos uma igreja, contudo, busca nos alimentar diariamente com o pecado. Nos vê como o seu galinheiro. Não luta contra a luz de Jesus, pelo contrário, até nos leva a ela, mas sempre está lá, nos alimentando com a ração do pecado. E assim, milhões de pessoas hoje sorriem e vivem para seu inimigo, tudo por um pouco de ração.
            Apenas um motivo faz com que satanás nos odeie tanto, o amor de Deus por nós. Ainda, depois de tantos milênios, ele não entende como Deus pode amar algo como a humanidade. Pior, ele sabe que amor é este, pois já sentiu e viveu isto. E isso o consome.
            Temos no decorrer de nossa vida milhões de decisões a se tomar. Mas há uma decisão que é a mais importante de todas, a que esta acima de qualquer outra decisão. Caminhar com o amor de Deus ou com o ódio de satanás. Caminhar com o amor de Deus é aceitar Jesus e viver verdadeiramente Suas palavras. Caminhar com o ódio de satanás é aceitar Jesus e continuar achando que a terra é o paraíso. Observe hoje sua vida, ela está de acordo com o céu ou com o mundo?

“Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o Seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio Dele.”

1 João 4:9



quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Um amor que nunca se esfria

            “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos.” (Mateus 24:12). Faz mais de 2.000 anos que Jesus disse estas palavras. É maravilhoso, mas muito mais triste ver que Deus não nos fala nada para nos amedrontar, todas Suas palavras são sempre corretas e fatos consumados, ainda que venham a acontecer séculos e mais séculos depois. As palavras de Cristo muitas vezes são duras, pesadas, que carregam nossa alma, mas todas são como flechas na mão do arqueiro olímpico.
            Estamos vivenciado dia após dia, um dia após o outro, tempos terríveis. Antes bebês eram colocados em portas de hospitais, orfanatos ou casas, agora os noticiários só nos mostram bebês no lixo. Antes nos sentíamos apavorados com a notícia de um marido que matava sua esposa por ciúmes, agora basta ligarmos durante a semana a TV nos programas do Datena ou do Marcelo Rezende. Antes pais assumiam filhos, hoje laboratórios enriquecem com os exames de DNA. Antes filhos honravam pais, hoje filhos matam os pais. Antes as pessoas se respeitavam, hoje caiu no desuso as palavras “por favor” e “obrigado”.
            Nos tornamos cegos. Não enxergamos a mudança. Ela entrou em nossas vidas como uma novidade cultural e assim corrompeu tudo o que mais deveríamos ter preservado, o amor. “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.” (1 Coríntios 13:13). Na maior de todas declarações que um homem já conseguiu fazer sobre o que é o amor, Paulo conclui exatamente dando a ênfase certeira no amor, o maior de todos. O amor é a base de tudo. Sem ele tudo perde o sentido. Imaginamos que o intelecto e a inteligência humana são o que sustenta nossa evolução e fazem a distinção entre homem e animal. Nada disto, o amor é que nos distingue! Sem amor viramos apenas animais super inteligentes.
            É na falta do amor ao próximo onde governantes assaltam o dinheiro público e tiram da saúde, da educação, da segurança e de onde for para se enriquecerem. É na falta do amor á família onde maridos e esposas se sentem em total direito e liberdade para trair. É na falta do amor onde nós sempre acreditamos que tudo deve ser feito como nosso querer. É nesta falta de amor que o imperativo da vida não é mais beneficiar a todos, mas sim a si próprio.
            Mas ainda há um amor que não muda. Um amor que nunca se esfriou. Um amor que é o mesmo de ontem e amanhã continuará igual. É o amor de Deus! É o amor que não se opera pelo que fazemos. É o amor que salva o mentiroso da mesma forma que salva o estuprador. É o amor que dá a quem o ama e a quem não o ama. É o amor que espera um dia ou 10 anos da mesma forma. É o amor do qual a cada dia compreendemos menos. E nossa incompreensão deste amor não se baseia apenas por ser um amor muito além daquilo que conhecemos, mas também pelo fato de que já não sabemos mais como amar.
            Que possamos nos recordar dos velhos tempos. Sim, é preciso voltar ao passado. É preciso recuperar o amor perdido. É preciso fecharmos as portas que andam escancaradas. É preciso lembrar de que Jesus disse: “...de quase todos”; e assim, buscarmos estar na minoria. É preciso amar sem restrições, sem censura. Precisamos amar. Se queremos encontrar o verdadeiro amor, Deus, então precisamos amar, pois se não amamos, então não conhecemos á Deus. E se não conhecemos á Deus, não temos parte com Ele. Se não temos parte com Ele, o céu não é nosso destino. Amor é a senha para o céu. Se amamos, cumprimos toda a Lei. Se cumprimos toda a Lei, nem principados, nem potestades, nem mesmo satanás poderá nos separar do amor que está em Deus.

“Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.”

1 João 4:8



quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Festa de amor

            O céu vive em constante movimento. Anjos, querubins e sefarins, cada qual desempenhando o seu papel. Pai, Filho e Espírito Santo sempre unidos no mesmo pensamento. As batalhas pelas orações não são diárias, são a cada segundo. O ritmo é acelerado. É como uma Av. Paulista em dia de trabalho, cheia de movimento, incansável. E quase nada para o céu. Ganhar um carro ou uma casa não faz o céu parar. Receber o milagre de uma cura de uma doença mortal também não faz o céu parar. Casamentos não param com os trabalhos no céu. Dons espirituais sendo revelados não paralisam o céu. Mas, quando um pecador se arrepende, entende o quão grande é sua perversidade e o quanto ele precisa da graça e misericórdia de Deus, quando ele pede perdão á Deus, é então neste momento em que tudo se paralisa no céu. Não há movimentos, não há respostas, não há trabalhos, só há uma coisa: “Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” (Lucas 15:7).
            A tão conhecida parábola do filho pródigo (Leia Lucas 15:11-32) nos revela inúmeras verdades de Deus, mas uma em especial é a de que todas as vezes em que uma pessoa entende o seu estado de pecador e a necessidade do perdão de Deus, o céu faz festa. O céu paralisa tudo para simplesmente festejar. E isto vem porque Deus não deseja que uma só pessoa se perca (leia 2 Pedro 3:9).
            É interessante este conhecimento pois ele nos mostra mais uma parte do amor de Deus para conosco. É um amor que perdoa e alcança qualquer arrependido. Desde o mentiroso até o assassino confesso. É um amor que não tem outro interesse senão estar junto. Observemos na parábola de que o pai quando viu o filho arrependido não se colocou a lhe dar uma lição de moral, muito pelo contrário ele o beijou e de imediato lhe fez uma festa. Este é Deus. Sua ira contra o pecado muito se estabelece no fato de que Ele sabe que nesta condição jamais voltaremos aos Seus braços. Seu amor por nós é tão grande que Ele tem o pecado como um grande inimigo, o inimigo de Seu amor.
            Devemos nos atentar a isto. Muitas vezes vivemos no pecado e perdemos o direito deste amor, desta festa. Devemos estar atentos no que Jesus disse: “haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.”; Aqui Jesus quando fala dos noventa e nove justos Ele não indica outras pessoas que já se arrependeram e que já tiveram festa no céu, pois pecamos todos os dias e todos os dias precisamos nos arrepender. Ele comenta sobre aqueles que ainda não se arrependeram, sobre aqueles que são soberbos, que crêem que são justos por simplesmente não matarem, não roubarem, atravessarem cegos no trânsito, dar centavos no trânsito ao pedinte, é só estes que Jesus fala. Pois em seus corações não há arrependimento. Todos crêem ser justos. Todos crêem que não necessitam de arrependimento, afinal de contas, se arrepender do que?! “Antes, Ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” (Tiago 4:6).
            Provoque hoje uma festa no céu. Receba o amor de Deus. Que olhemos para nós e sejamos francos. Que vejamos os nossos pecados e finalmente tomemos a decisão de dizer: “Jesus, eu preciso de Ti.”; Que seja hoje o dia em que o céu terá um banquete e cânticos de louvor pela sua vida. Faça o céu parar.

“O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matei o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos,”

Lucas 15:22-23




terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Nos importa que sejamos de Cristo

            Foi quando as águas submergiram toda terra que o amor de Deus se confirmou por ter aproximadamente 100 anos antes dado á um homem a incumbência de criar uma arca. Foi o amor de Deus que fez com que uma nação inteira fosse liberta da escravidão que já durava 400 anos com prodígios, milagres e maravilhas. Foi o amor de Deus que derrubou uma muralha até então intransponível. Não foi uma pedra que derrubou um gigante, foi o amor incomparável de um Pai por seus filhos. Foi no Seu incompreensível amor que após mais de 3 anos sem chuva e terra seca apenas pela vida de um homem as águas descerem do céu novamente para um povo que havia se afastado de Seu amor. Foi no amor de Deus, do qual não conseguimos alcançar entendimento, que Ele encaminhou o Seu primogênito, Seu único Filho, Santo, sem pecado, para que com dor e sangue libertasse a todos quantos o reconhecessem como Salvador, e assim, tivesse o declarado direito de serem santos, imaculados, em corpo glorificado, e então, dia a dia na eternidade descobrir que amor é esse.
            Nos importa que sejamos de Cristo. Nem mesmo o ar que respiramos é mais precioso. E o amor de Deus se fez, se faz e até a consumação dos séculos estará presente em Sua criação. Ainda que o mundo recaia outra vez no pecado, na idolatria a outros deuses, nas buscas cegas pelo vento, ainda assim, o amor de Deus será sempre alcançável a todos quanto o quiserem. Não há limite de idade e muito menos de pecados para se alcançar esta graça. Basta o arrependimento sincero e a entrega para Cristo. Apenas isto e então recebemos a chave do Seu amor.
            Nos importa que sejamos de Cristo. Não há outro meio e não há outro caminho para aquilo que nascemos buscando, a felicidade. Todas felicidades da qual nossas mãos podem alcançar são passageiras. Perduram por um tempo, mas todas tem prazo de validade. Porém, o amor que o nosso coração pode alcançar é eterno, é o amor de Deus. É o amor que nos faz ser alegres na fartura e na pobreza, na saúde e na doença, é o amor que não depende de circunstâncias, ele é acima de todas circunstâncias.
            Nos importa que sejamos de Cristo. E que hoje esta seja nossa verdade. Não apenas como um slogan de traseira de caminhão, mas como a marca da promessa que se tatua em nosso coração. Que hoje possamos buscar á esse Deus que se revela constantemente em nossas vidas. Um Deus que fez tudo o que fez, porque nos ama loucamente. Porque nos quer ardentemente. Porque anseia pela eternidade mais do que nós mesmos. Um Deus que para Ele 1000 anos são como 1 dia, mas tem um amor tão grande por nós que 1 dia parece 1000 anos. Sim, o amor de Deus por nós é grande. Aceite este amor. Pare de buscar os refugos que não te acrescentam em nada. Busque ao amor único e verdadeiro, ao amor de Jesus!

“e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus.”

1 Coríntios 3:23



segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Descendentes de Israel

            Estamos a quilômetros de distância. Um oceano nos separa. Muitos até crêem que somos descendentes dos índios, mas a verdade é que, nossa descendência é isarelita. Viemos sim de Adão e de Eva. E há algo muito natural que comprova isto. Quando Jacó voltava para casa depois de anos vivendo longe de sua parentela acabou tendo um encontro com Deus (leia Gênesis 32:22-32). Ali seu nome foi mudado. Não era mais Jacó, agora era Israel.
            Mas é fato de que desde que o homem foi criado, a primeira Lei Mosaica já existia. Amar a Deus sobre todas as coisas, de todo teu entendimento e de todo o teu coração. Mas, geração á geração foi sendo consumida sempre pelo mesmo caso. A adoração e busca á outros deuses. O bezerro de ouro não foi o início nem o fim da adoração equivocada do homem. Durante toda geração e vida de Israel, vez ou outra lá estava o povo adorando deuses pagãos, deuses mortos.
            Em nosso país temos atualmente milhares de cristãos que hoje fazem exatamente esta prática. É a necessidade de se ter um deus que se enxergue. É a necessidade de se idolatrar algo ao qual se possa apalpar. E quando se é tocado neste assunto muitos críticos de plantão logo se apresentam para falar sobre aqueles que adoram imagens. Como se isto fosse a única coisa de que Deus chama de idolatria errada. Como se todas outras idolatrias e vícios não fossem também para Deus um erro.
            E cá estamos, mesmo os quilômetros e o oceano de distância não escondem e não conseguem deixar de mostrar que temos em nosso DNA o sangue daqueles que sempre foram o povo eleito por Deus, mas que precisam mais que o próprio ar de algo que se veja ou que se toque.
            Dia a dia Deus nos chama. Dia a dia Deus nos dá Sua misericórdia. Dia a dia Deus nos traz algo ou alguém para dizer: “Adoração e culto apenas á Deus!”; E dia a dia continuamos precisando daquilo que nada faz por nós. Dinheiro, deuses esculpidos por mãos humanas, drogas e tantas e tantas outras coisas que nos afastam continuamente da presença de Deus.
            Que hoje possamos refletir. Que façamos uma varredura em nós. Será que estamos adorando ou cultuando outro deus? Será que assim como o povo do Israel um dia precisou de um bezerro, hoje precisamos de uma imagem ou algo para tocar para nos sentirmos melhores? Que hoje possamos nos recordar o que houve com aqueles que adoraram o deus errado: “Então, disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu... Disse mais o Senhor a Moisés: Tenho visto este povo, e eis que é povo de dura cerviz. Agora, pois, deixa-me, para que se acenda contra eles o Meu furor, e Eu os consuma; e de ti farei uma grande nação... pôs-se em pé à entrada do arraial e disse: Quem é do Senhor venha até mim. Então, se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi, aos quais disse: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Cada um cinja a espada sobre o lado, passai e tornai a passar pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, cada um, a seu amigo, e cada um, a seu vizinho.” (leia Êxodo 32:1-35).

“Quanto mais Eu os chamava, tanto mais se iam de minha presença; sacrificavam a baalins e queimavam incenso às imagens de escultura.”

Oséias 11:2



sábado, 9 de janeiro de 2016

Trigo ou joio?

                Casar é mágico. É especial. É momento ímpar. É aliança eterna. Porém, antes de todo casamento á o relacionamento que deve ser santo. Um relacionamento onde as bases devem ser muito bem construídas e fortificadas. Amizade, cumplicidade, companheirismo, fidelidade e amor. Assim também é a nossa vida com Deus. Estamos enamorados de Deus. Estamos nos relacionando. Ainda não demos as mãos. Estamos apenas O conhecendo. Há uma aliança, mas podemos dizer que seja muito mais um compromisso. Porém, sabemos, em breve o noivo virá buscar sua noiva. Cristo virá, e apenas aos que se relacionaram com santificação é que verdadeiramente verão Sua glória por completo. Então tudo se consumirá.
                Mas um relacionamento nunca é tão fácil. As pedras no caminho sempre procuram nos tirar do foco, do objetivo. E muitas vezes o ar já não nos falta mais quando nos relacionamos com a pessoa. O amor se transforma e agora então já não há mais o pulsar do coração, agora o que existe são as muitas críticas. O relacionamento fica enfadonho e cansativo. E se as bases não foram bem construídas, ai é que tudo se complica. Antes adorávamos as muitas horas de conversa, agora os minutos já são um tormento. Então, muitas vezes, julgamos se este é mesmo o relacionamento para nossa vida. Assim também é com Cristo. Muitas vezes O conhecemos e amamos a Deus logo de cara. Iniciamos nosso relacionamento sendo fervorosos. Tudo o que nos é apresentado parece ser algo novo – e é – e nos traz uma alegria nunca sentida antes. Nos tornamos o trigo. As “cordas” que nos enlaçaram neste amor são magníficas. Mas muitos, se perdem neste relacionamento. Se tornam o joio. Aquele amor de antes já não existe mais. O fervor se apagou. O que antes era simples, agora é duro. O que se fazia com amor, se faz com pesar. O relacionamento pessoal com Cristo se torna algo cansativo. Assim, muitos se perdem.
                E no caminho do joio há duas propostas. O primeiro ele decide terminar o relacionamento. Desfaz de tudo o que recebeu por Cristo para viver sua vida, seu mundo, seu clube. Entende que ele mesmo sabe melhor do que Deus o que é um relacionamento verdadeiro. O segundo mantém o relacionamento, porém agora com suas intenções. O que passar disto, não vinga no relacionamento. Então, para auxiliar a manter o relacionamento inclui coisas que não deveriam ser incluídas. Amantes e o distanciamento são coisas corriqueiras. Os amigos ganham maior status e valor. Aqueles passeios alegres agora não são mais bem vindos. Assim também é o segundo grupo com Cristo. Se prostituem com as coisas do mundo. Estão comprometidos com Cristo, mas incluem coisas profanas. Sua única intenção neste relacionamento é o benefício. Então iniciam-se os chavões. “Se Deus é por nós, quem será contra nós”; “Com Cristo sou mais que vencedor”; “Deus é comigo”; e por ai vai. As coisas do mundo também ganham maior valor. Basta uma festa para que o encontro marcado seja desmarcado. Qualquer viagem é bem vinda. Os conselhos do Espírito Santo se perdem na sabedoria dos tolos. Até que, fatalmente, caímos em duas ciladas satânicas. Ou entendemos que a casa de Deus deve ter aquilo que nos agrada, ou entendemos de que a casa de Deus somos apenas nós mesmos. Não fazemos mais parte de um corpo, nós somos o corpo.
                Cristo virá. Buscará sua noiva. Nela não haverá variação de sombra ou de dúvida, assim como não existe Nele. Antes, Seus anjos farão o papel de arrancar o joio (leia Mateus 13:24-30).
                Que hoje olhemos como num espelho para nós mesmos. Que possamos identificar qual a nossa face diante do espelho. Somos trigo ou somos joio? Que nos lembremos que uma carta de membresia no corpo de uma igreja não é sinal de relacionamento santo com Deus, afinal, o joio tem de crescer no meio do trigo. Que façamos um questionário a nós mesmos. Que sejamos francos. Temos um relacionamento com Cristo debaixo de Sua Lei ou nosso relacionamento se baseia nas nossas leis? Que seja relevado a nós hoje qual o nosso destino, a nova Jerusalém ou o fogo.

“Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.”

Apocalipse 21:2




sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Pare de jogar na mega sena então!

            Toda semana, ao menos por uma vez que seja, milhões de brasileiros usam de seu tempo para tentar decifrar quais serão os próximos 6 números sorteados na famosa mega sena. E toda segunda, estes mesmos milhões de brasileiros descobrem que os sonhos e projetos de novas vidas foi negado. Ainda assim, estes mesmos milhões estarão lá de volta para o próximo jogo. E todos colocarão a disposição seu tempo, seu dinheiro e seus pensamentos, sempre tentando desvendar o mistério dos 6 números. Não há mágoas, não há ressentimentos. A amada mega sena pode lhes dar mais quantos “não” ela quiser, ainda assim lá eles continuaram a fazer sua “fezinha”.
            Toda semana os advogados e juízes do Brasil recebem milhões de pedidos de divórcio. Os motivos são inúmeros. Desde adultério até o tão conhecido “não tinha mais amor”. Aliás, hoje vivemos um tempo onde os divórcios são tão numerosos que descrever os motivos que se levaram a este fim é quase impossível. Basta uma cor de parede diferente para que já desejemos o fim do romance.
            Interessante é pensar que o que deveríamos dar menos valor, damos muito valor, e o que deveríamos dar muito valor, damos pouco valor. Se não ganhamos na mega sena temos argumentos na manga para continuarmos féis e firmes no propósito. E lá estaremos toda semana nos relacionando com este amor, o amor ao jogo, o amor ao dinheiro. Porém, quando o caso é casamento e família tratamos como se tudo dependesse de ser perfeito e conforme nossa vontade.
            Casamento jamais se vem pronto, se constrói junto. Casamento jamais é um quadrado perfeito, é nos dado um círculo para gerarmos um quadrado. Casamento jamais é lugar de ser feliz, mas de fazer feliz. Casamento jamais foi lugar para se fazer testes, ele já é a própria consolidação dos testes (namoro e noivado). Casamento não foi feito para se manter conforme o nosso bem querer e bem estar, casamento é abençoado por Deus para que nele tenhamos a devida proporção do que é um amor sacrificial.
            Deturpamos o sentido do casamento. Hoje muitos jovens já não visam mais o casamento da forma que deve ser visto porque os mais velhos criaram novas diretrizes para o casamento, e o divórcio é uma delas. Hoje o jovens encontram no casamento sentidos totalmente distantes dos sentidos reais do casamento porque aqueles que estão casados simplesmente buscaram assemelhar o casamento á uma ilha da fantasia.
            Casamento é lugar para se gerar amor e não para buscar o amor. Ainda que isto nos pareça incoerente esta é a realidade. Quando homem e mulher, marido e esposa, descobrem e se prontificam a amar então a busca pela felicidade nunca mais vai ser para si, mas para o próximo, afinal, você já vai ser feliz.
            Que possamos parar de dar valor ao que não tem valor. Que tantos brasileiros possam parar de levar “tapinhas” na face da loteria e sorrir e no seu casamento chorar porque nem tudo está como se queria. Seja homem de verdade. Seja mulher de verdade. Construa seu casamento. Chame o construtor ideal e perfeito. Coloque Deus no meio desta construção. É Ele quem vai nos indicar com exatidão e pura perfeição como deverão ser feitos cada pedaço do nosso casamento. Pare de ser fiel ao vento.

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.”

Salmos 127:1




quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Não comece a amar pelo telhado

            “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente.” (1 Timóteo 5:8). Por um bom tempo tentei entender esta declaração de Paulo. Rasamente, ao lermos o capítulo 5, e até mesmo os anteriores, nos parece que Paulo teve um pequeno descompasso em seus pensamentos, pois ele vem trazendo outros ensinamentos e no capítulo em si está totalmente inserido sobre o trato com as viúvas. Então, em um único versículo no fala sobre a família.
            Mas a verdade se revela por si só àqueles que a buscam. Glória a Deus! Vivemos o tempo do amor. Sim, amamos a tudo, menos o que de fato deveríamos amar. É fácil percebermos como hoje nossos melhores amigos são os que não dormem no mesmo lar. É fácil demais descobrir como conseguimos sorrir mais para um amigo do que para aqueles que nos viram crescer, ou que nós vimos crescer. É muito simples descobrir de que conversamos e entregamos nossos segredos mais aqueles que só caminham conosco em festas. É mais fácil do que respirar para descobrirmos de que buscamos mais dinheiro, riquezas, lipoaspiração, malhação e bens do que o bom convívio em nossa família. Sim, vivemos o tempo onde nosso amor está para coisas e para pessoas que não possuem o mesmo DNA que o nosso.
            E assim, tornamos nossos maridos, nossas esposas, nossos filhos, nossos pais e irmãos em verdadeiros órfãos e viúvas! É a geração órfã e viúva do que ainda está vivo. É a geração de maridos e esposas que amam o telhado. Amam os de fora mais do que os de dentro. Por isto, fica fácil demais desvendar o porque velórios já não são mais tão carregados de prantos, tristeza e dor, pois a morte já aconteceu a muito tempo.
            Claro, devemos sim amar com intensidade, como a nós mesmos, cada qual que vive conosco, seja da forma que for. Devemos sim amar até mesmo aqueles que não conhecemos, aqueles que nos querem mal. Mas isto não deve causar em nós o desprezo e o desamor aos que sentam no mesmo sofá.
            Basta pensarmos. Quantas vezes fomos com nossos amigos á um passeio num shopping, num cinema nos últimos 6 meses? E quantas vezes fizemos isto com alguém de nossa casa? Quantas vezes sorrimos ou dissemos o quanto um amigo nos é importante nos últimos meses? E em nossa casa, fizemos o mesmo? Quantas vezes ajudamos nossos amigos sem nenhuma reclamação? E com os nossos entes de sangue?
            É quase que imperceptível, mas estamos provocando um congelamento, um afastamento histórico em nosso lar. Até mesmo àqueles que fazem do evangelho sua vida. Até mesmo nesta hora se negam em sua própria fé. Dispõem seu tempo e sua fé em alcançar pessoas, pregam a palavra, levam o amor de Deus, mas aos seus de sangue, preferem se manter distante, não lutam pela sua própria casa. “...Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” (Josué 24:15). Esta é uma das últimas palavras registradas de Josué. Um homem que temeu ao Senhor. Lutou bravamente por um povo, levou consigo uma nação inteira aos pés de Deus, mas jamais deixou sua casa sem o seu amor.
            Que hoje possamos sim amar a todos nossos amigos, nossos colegas e nossos inimigos. Que nossas orações sejam direcionadas a todos eles. Que possamos sim levar aos desconhecidos o amor de DEUS, mas que jamais deixemos que o telhado tenha mais beleza que a própria casa. Que nosso maior amor esteja sempre aos nossos maridos, esposas, filhos, pais, mães e irmãos. Que nos dediquemos á eles. Que nosso amor aos de fora seja apenas uma expansão ao amor que temos aos de casa.

“...Em ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho; não é sem razão que te amam.”

Cântico dos Cânticos 1:4