sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Morte na religião

"Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo;"
Colossenses 2:8

   E o que antes era meio obscurecido agora nos transparece com mais ênfase. Deus de forma surpreendente rasga o véu dos segredos ocultos para nos mostrar a realidade. Por longos anos a fé cristã foi atacada por inimigos sutis, pequenas raposinhas, que entravam pelas frestas da igreja e da humanidade, visando apenas manchar o evangelho. Coisas pequenas, bobas, que nos parece não ter importância. Que inimigos e ameaças são essas? Vamos pautar e refletir sobre as principais. 
    Primeiro. O liberalismo teológico. Hoje em dia é um tal de "não foi bem assim" que dá medo. Parece que quanto mais tecnologia e conhecimentos temos, mais discutimos as verdades das Escrituras. A bíblia já não é para muitos um livros de verdades, mas sim, um livros com algumas criações. Se nos mantivermos nessa linha, logo veremos a bíblia sagrada nas prateleiras de ficção das livrarias. Pior, é cada vez maior púlpitos e igrejas que operam sob esta luz negra. 
    Segundo. O sincretismo. É a total substituição da Palavra de Deus por crendices e misticismos. Cada dia mais vemos pessoas buscando coisas e não a Deus. Cada dia mais igrejas lotam com crendices pagãs, onde Jesus fica apenas como um quadro, moldura ou estátua bonita do local, mas sem poder e autoridade nenhuma. É como se o próprio Cristo não houvesse ressuscitado. Não se crê mais em Jesus. Se crê no santo sei lá do que, no óleo ungido, na água benzida, no travesseiro da paz, na toalha do crente cheio do poder, nas palavras bonitas e aveludadas de alguém que simplesmente usa a Deus. E tem muito mais, a lista é imensa. O sangue de Cristo não nos tem mais poder, são as coisas que agora tem poder. 
    Terceiro. A ortodoxia morta. Isso é algo perigoso demais. As pessoas vivem teologia mas não vivem cristianismo. Existe hoje um abismo entre credo e conduta. A religião é mais importante que a vida. Não se ama, não se perdoa, nem mesmo se ora pelo próximo. É o amor umbilical sendo cada vez mais levantado nas igrejas. 
    Quarto. A superficialidade. É a fé rasa e descomprometida. Não há radicalismo nesse cristianismo. É o evangelho ecumênico. Tudo se pode, tudo se é licito. Só não pode matar, roubar, beber e ver pornografia. Não há transformação nem regeneração. O Espírito Santo não comanda as ações. É a fé naquilo que eu quero e que eu gosto. 
    E como escapar de tão grande condenação? E como deixar de olhar para estas coisas e viver o evangelho de Cristo? Simples. Voltar-se de uma vez por todas para Cristo e Sua Santa Palavra. É deixar de seguir nomes e seguir o Nome que está sob todo nome. É buscar entender que o mundo diz que muita coisa do cristianismo é besta, sem graça, passada, mas ainda assim, são verdades a serem vividas hoje. É caminhar com o Espírito Santo para que Ele opere em nós aquilo que liberalismo, sincretismo, ortodoxia e superficialidade nenhuma tem, o verdadeiro evangelho. Só assim, apenas assim, não viveremos numa religião morta.




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