Dentre todas as questões que a humanidade se preocupa,
nos parece que a mais importante é sempre deixada de lado. Estudamos por
décadas, nos dedicando ao máximo, para sermos profissionais de sucesso. Lemos,
vamos á palestras e tudo o mais que for preciso para entendermos a nós mesmos e
assim nos tornarmos pessoas melhores. Guardamos dinheiro por quanto tempo for
preciso para viajar, casar, construir ou comprar aquilo que sempre foi nosso
sonho. Nossa vida é assim, sempre buscando ter o melhor que a vida pode nos dar.
Quando queremos algo, não medimos esforços.
Mas e nossa vida eterna?! Somos salvos?! Será que estamos
não apenas cumprindo, mas buscando ser salvos?! "Deste aos meus dias o
comprimento de alguns palmos; à tua presença, o prazo da minha vida é nada.
[...] Com efeito, passa o homem como uma sombra; [...]" (Salmos
39:5-6). Certo dia o rei Agripa disse a Paulo: "[...] Por pouco me persuades
a me fazer cristão." (Atos 26:28). Por pouco! Quase! Que cristãos estamos
sendo?!
Em uma viagem que chegamos ao aeroporto um pouco
atrasado, não pegamos o voo. Um estudante que fica em 11º lugar num concurso
para 10 vagas, quase passou. Um lutador de boxe que vencia até o penúltimo round
mas levou um nocaute a 10 segundos do fim da luta, por pouco não venceu. Um
vendedor que perdeu a última venda, quase bateu a meta. Por pouco! Quase!
Isso tudo nos preocupa quando é conosco. Porém, para
todos esses exemplos acima ainda há uma nova chance. O viajante pode pegar o
próximo voo. O estudante pode passar no próximo concurso. O lutador pode vencer
a próxima luta. O vendedor pode bater a próxima meta. Mas há algo que não
há segunda chance, e pouco nos preocupamos. Nossa salvação. Vida e morte.
Salvação e inferno. A isto, não há segunda chance.
Em 31/12/1989 o barco Bateau Mouche estava cheio de
pessoas para ver a queima de fogos da virada de ano no Rio de Janeiro. Todos
vivos! Eis que o barco começou a naufragar. Barcos salva vidas foram chamados,
mas eles chegaram quase a tempo de salvar aquelas pessoas. Todos mortos!
Ser cristão, crer em Jesus e em Sua salvação não é mero
capricho, não é coisa de pessoa de pouca inteligência, não é mero achismo, não é
invenção humana para "escravizar" mentes. Crer ou não em Jesus. Viver uma vida
autêntica de cristianismo nos indica se estamos salvos, ou, por pouco, quase,
mas inevitavelmente perdidos!
Conta uma lenda que houve uma assembleia no inferno. Os
demônios estavam preocupados porque muitas pessoas estavam decidindo aceitar
Jesus como salvador. Então eles buscavam meios para tentar dificultar as coisas.
Levantou-se um e disse: "vamos dizer que a bíblia não é verdade!"; Outro disse:
"essa tese não basta, vamos dizer que há outro salvadores. Vamos dizer que o
buda salva, que Alan Kardec salva, que o papa salva, que há muitos além de Jesus
que salvam. Que há muitos caminhos pra Deus"; Outro se levantou e disse: "Tudo
isso não basta. Vamos dizer que o homem não é pecador, que ele é bom, que faz
boas obras e por isso pode ser salvo."; Então levantou-se o maior de todos e
disse: "Não. Vamos dizer para a humanidade que a bíblia é verdadeira. Vamos
dizer que só Jesus salva. Vamos dizer que o homem é pecador e precisa se
arrepender. Vamos dizer só mais uma coisa. Vamos dizer que é cedo demais, que
ele pode esperar."
O rei Agripa foi por pouco, quase salvo. Quantos de nós
vivemos como ele. Achando que ainda teremos o amanhã. Imaginando que há outros
caminhos para Deus. Ouvindo e lendo, e ainda assim, duvidando de tal verdade.
Podemos reverter muitos quadros de nossa vida, mas sermos salvos em Cristo é
irreversível. Não queira esperar chegar no inferno para decidir por Jesus. Lá
não haverá essa chance. Creia hoje em Cristo. Busque-O. Ame-O. Não seja por
pouco um cristão!
"Então, Agripa se dirigiu a Paulo e
disse: Por pouco me persuades a me fazer cristão."
Atos 26:28
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