quinta-feira, 25 de junho de 2015

Contentamento certo

            É certo que vivemos nossa vida em busca da mesma causa, a felicidade. Buscamos ardentemente nos satisfazer em nossos trabalho, por isso acordamos cedo, enfrentamos o dia trabalhoso, estudamos, buscamos mais conhecimento e sempre nos empenhamos em ser melhor do que ontem. Também há os que buscam a felicidade no dinheiro. Para isto trabalham e se esforçam para sempre dar o melhor, se destacar e assim ter chances de crescimento. Por outras vezes tentamos um negócio próprio. Para alguns a felicidade está na família, então procuramos sempre estar próximos, buscamos auxiliar ao máximo no que podemos e queremos sempre ser o mais bem quisto da família. Mas também tem aqueles que crêem que a felicidade e o contentamento está no poder, então sua busca se torna implacável, e muito freqüentemente é necessário que se façam algumas alianças e que se use de circunstâncias egoístas para se alcançar o topo da cadeia. E também tem os que tem a convicta certeza de que o contentamento da vida está em se ter muitos bens, então se trabalha muito, gasta-se menos e se compra a maior quantidade de bens possíveis.
            Mas então um dia, todos tipos de pessoas descobrem que tudo é surreal demais. Que tudo é apenas vento. Quanto mais dinheiro se tem, mais se quer. Quanto mais poder se conquista, menos se acha ter. Quanto mais bens se compra, mais objetivos se deseja alcançar. Como num efeito cascata o nosso próprio eu sempre quer mais daquilo que temos, é uma sede que nunca se sacia. Então, o trabalho aumenta, as alianças são acrescentadas, o egoísmo se toma conta, o poupar vira avareza e a vida nos cobra cada vez mais.
            Nos trilhos deste caminho vamos nos apartando da verdadeira felicidade e do justo contentamento. É imperceptível na nossa vida, mas é assim que vamos perdendo a verdadeira vida pelas beiradas. Vamos sendo lançados a crer de que felicidade e contentamento não existe sem um wi-fi, sem uma TV enorme, sem um carro do ano, sem uma casa de vários cômodos, sem muito dinheiro na conta, sem viagens maravilhosas, sem ascensões profissionais e, principalmente, sem estar melhor que os outros. Assim vamos vivendo, sempre buscando mais e mais. Vamos nos perdendo, cegados pelos entulhos de ganância da vida, a verdadeira felicidade e contentamento.
            Paulo compreendeu o que é um verdadeiro contentamento. Em uma prisão escreveu: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4:11-13). A maior riqueza e compreensão que Paulo teve foi a de que tudo ele podia naquele que o fortalecia, Jesus.
            Quando temos caminhando com Cristo então realmente tudo podemos. Podemos viver com muito ou com pouco. Podemos ter dias bons e dias maus. Podemos receber sim e receber não. Podemos ganhar e perder. Podemos estar com saúde ou sem saúde. Podemos estar na melhor fase de nossa vida ou na pior fase. Não há mais os poréns para nosso contentamento e felicidade. Em toda e qualquer circunstâncias estamos bem. As conquistas da vida até são alvos, até são objetivos, mas nunca se tornam o pote de ouro do final de nosso arco-iris.
            Aprenda a viver contente com o que se tem. Aprenda a viver com Jesus. Hoje não olhe para o que ainda não foi conquistado, mas para o que você já conquistou. A chave e o segredo da felicidade está em suas mãos. É sua decisão jogá-la fora ou abrir o baú da sua felicidade. Nele não há dólares, jóias, cartas de amor e nada que este mundo oferece. Neste baú só há um coração grato e feliz. Seja hoje grato. Seja hoje feliz. Seja hoje contente.
           
“Louvar-te-ei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as Tuas maravilhas. Alegrar-me-ei e exultarei em Ti; ao Teu nome, Ó Altíssimo, eu cantarei louvores.”

Salmos 9:1-2



Nenhum comentário:

Postar um comentário