É
certo que vivemos nossa vida em busca da mesma causa, a felicidade. Buscamos
ardentemente nos satisfazer em nossos trabalho, por isso acordamos cedo,
enfrentamos o dia trabalhoso, estudamos, buscamos mais conhecimento e sempre
nos empenhamos em ser melhor do que ontem. Também há os que buscam a felicidade
no dinheiro. Para isto trabalham e se esforçam para sempre dar o melhor, se
destacar e assim ter chances de crescimento. Por outras vezes tentamos um
negócio próprio. Para alguns a felicidade está na família, então procuramos
sempre estar próximos, buscamos auxiliar ao máximo no que podemos e queremos
sempre ser o mais bem quisto da família. Mas também tem aqueles que crêem que a
felicidade e o contentamento está no poder, então sua busca se torna
implacável, e muito freqüentemente é necessário que se façam algumas alianças e
que se use de circunstâncias egoístas para se alcançar o topo da cadeia. E
também tem os que tem a convicta certeza de que o contentamento da vida está em
se ter muitos bens, então se trabalha muito, gasta-se menos e se compra a maior
quantidade de bens possíveis.
Mas
então um dia, todos tipos de pessoas descobrem que tudo é surreal demais. Que
tudo é apenas vento. Quanto mais dinheiro se tem, mais se quer. Quanto mais poder
se conquista, menos se acha ter. Quanto mais bens se compra, mais objetivos se
deseja alcançar. Como num efeito cascata o nosso próprio eu sempre quer mais
daquilo que temos, é uma sede que nunca se sacia. Então, o trabalho aumenta, as
alianças são acrescentadas, o egoísmo se toma conta, o poupar vira avareza e a
vida nos cobra cada vez mais.
Nos
trilhos deste caminho vamos nos apartando da verdadeira felicidade e do justo
contentamento. É imperceptível na nossa vida, mas é assim que vamos perdendo a
verdadeira vida pelas beiradas. Vamos sendo lançados a crer de que felicidade e
contentamento não existe sem um wi-fi, sem uma TV enorme, sem um carro do ano,
sem uma casa de vários cômodos, sem muito dinheiro na conta, sem viagens
maravilhosas, sem ascensões profissionais e, principalmente, sem estar melhor
que os outros. Assim vamos vivendo, sempre buscando mais e mais. Vamos nos
perdendo, cegados pelos entulhos de ganância da vida, a verdadeira felicidade e
contentamento.
Paulo
compreendeu o que é um verdadeiro contentamento. Em uma prisão escreveu: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque
aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado
como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho
experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de
escassez; tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4:11-13). A
maior riqueza e compreensão que Paulo teve foi a de que tudo ele podia naquele
que o fortalecia, Jesus.
Quando
temos caminhando com Cristo então realmente tudo podemos. Podemos viver com
muito ou com pouco. Podemos ter dias bons e dias maus. Podemos receber sim e
receber não. Podemos ganhar e perder. Podemos estar com saúde ou sem saúde.
Podemos estar na melhor fase de nossa vida ou na pior fase. Não há mais os poréns
para nosso contentamento e felicidade. Em toda e qualquer circunstâncias
estamos bem. As conquistas da vida até são alvos, até são objetivos, mas nunca
se tornam o pote de ouro do final de nosso arco-iris.
Aprenda
a viver contente com o que se tem. Aprenda a viver com Jesus. Hoje não olhe
para o que ainda não foi conquistado, mas para o que você já conquistou. A
chave e o segredo da felicidade está em suas mãos. É sua decisão jogá-la fora
ou abrir o baú da sua felicidade. Nele não há dólares, jóias, cartas de amor e
nada que este mundo oferece. Neste baú só há um coração grato e feliz. Seja
hoje grato. Seja hoje feliz. Seja hoje contente.
“Louvar-te-ei, Senhor, de todo o meu coração; contarei
todas as Tuas maravilhas. Alegrar-me-ei e exultarei em Ti; ao Teu nome, Ó
Altíssimo, eu cantarei louvores.”
Salmos 9:1-2
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