Muitos
são os caminhos que o ser humano busca para se satisfazer, para transpor
dificuldades, para encontrar um “abrigo”, um porto seguro. Muitos são os
desígnios que o ser humano dispõe a si mesmo na busca da alegria, da paz e dos
melhores benefícios que a vida traz em sua propaganda. Psicólogos e filósofos
tentam entender não só a vida, mas o mundo. Discorrem sobre a humanidade,
sempre buscando mostrar os caminhos das ruas de ouro para a humanidade.
Livrarias não cansam de venderem livros que buscam desvendar os mistérios do
amor, da personalidade humana e de planos e projetos que levem as pessoas á um
estado melhor.
Levamos assim
nossa confiança sempre em coisas palpáveis. É muito mais fácil sempre confiar
que algo em que podemos ver e tocar é a solução ideal para nossos problemas.
Confiamos em pessoas. Cremos que quanto mais temos contatos, menor é o risco de
crises em nossa vida acontecerem. Confiamos em nossa astúcia e sabedoria.
Cremos que quanto melhores e mais informados somos mais adiantados estamos das
crises que se formam debaixo de nossa cama. Confiamos em nossos salários. Qualquer
emprego nos é algo seguro demais e qualquer salário nos faz ter a confiança de
que tudo está bem. Confiamos na vã religião. Cremos que nossa fuga do inferno e
nossa presença na eternidade com Deus está garantida pelas muitas orações e
rezas que fazemos e pelas diversas presenças garantidas em cultos, missas e encontros
religiosos.
Tudo isto é
areia para o mundo. Basta um soprar de vento e nosso castelo se esvai. Basta
uma pequena turbulência para que venhamos a despencar e descobrir que nem todo
dinheiro do mundo pode nos garantir a felicidade. Basta um tremor em nossa vida
para que olhemos a verdade, livros não são mágicos e nunca tem a fórmula 100%
eficaz. Basta uma batida de onda mais forte e descobrimos que o barco de nossa
vida pode sim ser despedaço no meio do mar.
Mas então no
que confiar, ou melhor, em quem confiar?! Há mais de 3.500 anos um homem
mostrou e provou em quem se deve confiar. Abraão caminhou por 3 dias levando
consigo seu sacrifício para Deus, seu próprio, e único, filho. O dinheiro de
Abraão não poderia lhe resolver aquela situação. As pessoas que Abraão conhecia
não poderiam lhe ajudar sobre tal circunstância. Nenhum manuscrito da época
poderia lhe dar a saída para tal evento. Apenas Deus poderia dar o devido fim,
a devida esperança á Abraão. Ainda que o próprio Deus fora quem tivesse pedido
o menino, Abraão confiou Nele. Por 3 dias aquele homem caminhou com seu filho
para o que qualquer um imaginaria ser a morte, Abraão caminhava para a provisão
Divina. É como se no meio da tempestade Deus lhe diga: “Siga em frente!”.
Abraão seguiu. Por fim, viu a provisão Divina. Foi reconhecido não por homens,
mas pelo próprio Deus como o pai da fé.
Ainda que Deus
lhe mande descer ao mais profundo, desça! Confiar em Deus é saber que não será
preciso fechar a boca do leão, pois ele não te atacará. Confiar em Deus é
levantar a faca para o sacrifício e crer que ela não cortará. Confiar em Deus é
saber que não há probabilidades de falha, tudo coopera para o fim perfeito de
Deus.
Que hoje não
olhemos para o que temos, olhemos para o Deus a quem servimos e amamos. Ele é a
nossa Rocha. Ele é a nossa plena e agradável confiança. O Deus que formou céus
e terras nunca nos abandona. Confie em Deus e saiba que você jamais será
azarão.
“Uns confiam em carros, outros, em cavalos;
nós, porém, nos gloriaremos em nome do Senhor, nosso Deus.”
Salmos 20:7
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