domingo, 29 de maio de 2016

Uma vida suícida

                Esta semana o país se revoltou com um caso de estrupo praticado por 33 homens a uma jovem de 16 anos no Rio de Janeiro. Desde então mídia, ONGs, a população do Brasil e até mesmo o mundo se revoltou contra um ato de tamanha perversidade. Sim, tais homens praticaram um ato violento e condenável. Sim, isto não é um ato de homem. Sim, eles merecem alta punição. Sim, estrupo e qualquer tipo de agressão, seja física, emocional ou psicológica, a uma mulher deve ser condenado em todas circunstâncias. Sim, tal ato é abominação para Deus.
                Interessante, porque o que vemos é que um ato de tão grande abominação não será o último. O motivo? Assim como quando político falece e vira uma grande personalidade a agredida agora virou “santa”. Ideia machista?! Jamais. Simplesmente estamos nos esquecendo de ver a outra parte. Estudar e ver se há, e qual é, a responsabilidade da garota para ter-se chegado a tal ato abominável.
                Novamente caro leitor. Não estou pregando aqui a inocência de nenhum dos daqueles perversos que praticaram o estrupo. Nem pouco estou isentando-os de qualquer grão que seja de suas responsabilidades.
                O que devemos aqui refletir é: O que foi plantando para tal colheita? Havia tanta inocência assim na jovem? O pouquíssimo que se sabe sobre o todo do caso já nos mostra que havia uma “brincadeira com fogo”. Nos atentemos a algumas situações. 1- A jovem saiu alta madrugada afora para ir á casa do seu ficante. 2- A jovem participava ativamente de bailes funk (e nem é preciso se fazer considerações sobre estes bailes) 3- havia em sua vida uma distância absurda de Deus; Ainda que para muitas pessoas nenhum destes motivos lhe dessem o merecimento do que ela sofreu, o risco existia, e era enorme.
                Quando nos afastamos de Deus, quando viramos amigos do mundo o preço muitas vezes é alto demais. Quando vivemos em meio á tantas perversidades e abominações aos olhos Santos de Deus caminhamos a beira de precipícios que muitas vezes são profundos demais. Quem muito se embriaga em festas pode cair no precipício da morte dos inocentes. Quem muito se droga vive caminhando no precipício da morte. Quem muito rouba caminha por um precipício da perdição. Quem muito se afasta de Deus jamais pode esperar grandes dias de alegria pois vive pisando em precipícios terríveis. Quem muito planta o mundo vive uma vida suicida.
                E este não será o último ato abominável que veremos. Os bailes funks continuam abarrotados de garotas que rebolam até o chão, seduzem machos, praticam sexo sorrindo, se sentem as popozudas, as cachorras e as frutas da vida. As esquinas continuam sendo ponto de vendas de drogas, muitas vezes faturando com aqueles que deveriam lutar contra. As festas continuam cheias de bebidas para todos os gostos. A sensualidade e a libertinagem sexual continuam cada vez mais liberal. Filhos a cada dia evoluem a precocidade de sua liberdade de escolha. Deus é cada vez mais esquecido de nossas vidas. Suas palavras e Seus mandamentos são cada vez mais deletados de nossas vidas ou transformados num self service. A relatividade Divina, que nunca existiu, a cada momento existe mais e mais.
                Sentimos vergonha do ato ocorrido nesta semana com uma jovem, e é uma vergonha mesmo, algo que nunca deveria existir. Mas nos sentimos envergonhados pelas muitas abominações que a sociedade, que o mundo, que nós, que cada um pratica com Deus?!
                Enquanto trocarmos Deus pelos bailes funks, pelas muitas festas, pelas muitas orgias, pelas muitas confissões de que somos o dono do nosso nariz, então ainda muitos outros estupros aconteceram.

“Se atentamente ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os Seus mandamentos que hoje te ordeno, o Senhor, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra.”

Deuteronômio 28:1



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