"Da multidão dos que creram era um
o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas
que possuía; tudo, porém, lhes era comum."
Atos 4:32
"A nossa facilidade em desistir das
pessoas é um reflexo da nossa dificuldade de entender que Jesus não desistiu de
nós." (Lucio Rodrigo). E assim, com esta frase e com o versículo em apresso
podemos ver como estamos vivendo numa sociedade cada vez mais decadente. Como a
cada instante corre em nossas veias a soberba, a vaidade e a única preocupação,
nós mesmos. A nossa centralidade é um câncer, que nos mata dia a
dia.
Ler sobre o início da igreja hoje para
nós é utópico. Mas isto não vem por ser algo surreal, mas sim porque em nosso
coração o espaço do altruísmo e do amor ao próximo, negando até mesmo a si
próprio, já está sufocado.
Desistimos fácil demais das pessoas.
Usamos uma balança de duas medidas. As coisas que nos fazem sempre tem um peso
maior. Se alguém mente, é mentiroso. Se mentimos, apenas estamos tentando não
trazer transtornos. Cobramos com punho de ferro as pessoas, mas conosco, sempre
há uma luva de pelica. Avaliamos a todos pela nota da perfeição, já conosco
sempre há descontos aceitáveis. Agimos num processo totalmente invertido.
Queremos das pessoas o que nós mesmos jamais conseguiremos ser. E nessa situação cada vez mais vamos desistindo das pessoas e de
buscar ajudar em suas necessidades. Agimos como naquele desenho: "Um pra você,
três pra mim".
Precisamos olhar mais para nós.
Precisamos mudar mais o que somos ao invés de buscar mudar mais quem o outro é.
Precisamos aprender a ser mais auxiliador, mais amigo. Precisamos ter mais
compaixão. Precisamos olhar mais para o que Jesus fez por nós. Não deixar que o
amor esfrie. Precisamos buscar voltar a ter dias onde o coração e a alma é um só
corpo, onde não abraçamos com um amor feroz nossas coisas e deixamos que tantos
vivam sem nada. Não desista de quem está próximo de você, não desista de quem
lhe feriu algum dia. Jesus não desistiu de você por causa de seus
pecados.
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