"Assim também vós exteriormente
pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de
iniquidade."
Mateus 23:28
O dia 31 de agosto será mais um dia
marcado na história de nossa nação. Se decide nesta data se a presidente do
Brasil, Dilma Rousseff, será afastada ou não de seu cargo. Teremos a conhecida e
esperada votação do impeachment. O fato é sim, por si só, marcante. Havendo ou
não o impeachment a data já será histórica. Com Dilma ou com Temer novos dias
virão sobre nós. A economia dará sua resposta. O país terá novos caminhos. Isso
tudo é certo. Nos lares há a preocupação de quem busca emprego, de quem não quer
perder suas benesses, de quem espera que venham dias melhores, de quem não quer
perder o bolsa daquilo ou daquilo outro. Os olhos da nação estão sob Brasília.
Todos aguardando pela decisão. A preocupação não é exclusividade de pró Dilma ou
pró impeachment, todos tem do que se preocupar.
Mas será que podemos nos recordar de
uma data muito mais marcante? A data em que impeachmamos a Deus?! Será que
podemos nos recordar quando Deus deixou de ser nossa esperança, quando Deus
deixou de ser nosso refúgio, quando Deus deixou de ser nosso Criador, quando
Deus deixou de ser nosso Salvador, quando Deus deixou de ser Deus em nossas
vidas?
O senado federal traz inúmeros artigos
da constituição nacional e de decretos e leis para julgar ou vitimar nossa
presidente. E nós, conhecemos de fato a constituição de Deus, a bíblia? Sabemos
com exatidão o que Ele quer de nós?! Conhecemos por direito o que temos de
direito? Estamos atentos ás Suas doutrinas? Zelamos pelo que Deus zela? Buscamos
conhecer e viver em Seus caminhos? De fato a resposta é não. Nada que é de Deus
nos importa. Nos importa sim, sermos religiosos. Nos importa sim, termos a
carcaça, nosso exterior bem perfumado e polido de palavras, mas ao nosso
interior, isto nada mais nos importa. Nos importa sim, sermos participantes
ativos de cada vez mais enterrar a Deus de nossas vidas. Deus de fato não é mais
Deus, é apenas um guru espiritual. Nos basta um amuleto no carro, um quadro na
parede, um silêncio numa capela e tudo está resolvido.
De fato, a muito tempo demos o voto de
sim para o impeachment de Deus em nossas vidas. De fato, a alegria não nos está
mais em construir o Reino de Deus em nossas vidas, queremos mesmo é ser o líder
de todas as tribos, tomar aquela preciosa lora gelada no abençoado
descanso, partir para a balada, esnobar nosso carro novo, pouco nos importar se
comemos caviar e milhares nem comem, queremos mesmo é ser prósperos em nossa
profissão, queremos mesmo é ver nossas igrejas lotadas de espíritos mortos. Não
nos importamos mais com Deus. Não queremos mais a Deus. De fato consumado, o
impeachment de Deus já foi promulgado em nossas vidas.
O Reino de Deus é alegria. Talvez as
palavras acima descrevam bem porque cada vez mais somos tristes, porque nos
tornamos mais e mais consumistas, porque stress e depressão se tornaram doenças
que saíram do baú para estar na boca de todos. O Reino de Deus é alegria. Ela
não se confunde com a alegria do mundo. Você tem a alegria do Reino de
Deus?!