quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Impeachmamos a Deus

"Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade."
Mateus 23:28

O dia 31 de agosto será mais um dia marcado na história de nossa nação. Se decide nesta data se a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, será afastada ou não de seu cargo. Teremos a conhecida e esperada votação do impeachment. O fato é sim, por si só, marcante. Havendo ou não o impeachment a data já será histórica. Com Dilma ou com Temer novos dias virão sobre nós. A economia dará sua resposta. O país terá novos caminhos. Isso tudo é certo. Nos lares há a preocupação de quem busca emprego, de quem não quer perder suas benesses, de quem espera que venham dias melhores, de quem não quer perder o bolsa daquilo ou daquilo outro. Os olhos da nação estão sob Brasília. Todos aguardando pela decisão. A preocupação não é exclusividade de pró Dilma ou pró impeachment, todos tem do que se preocupar.
Mas será que podemos nos recordar de uma data muito mais marcante? A data em que impeachmamos a Deus?! Será que podemos nos recordar quando Deus deixou de ser nossa esperança, quando Deus deixou de ser nosso refúgio, quando Deus deixou de ser nosso Criador, quando Deus deixou de ser nosso Salvador, quando Deus deixou de ser Deus em nossas vidas?
O senado federal traz inúmeros artigos da constituição nacional e de decretos e leis para julgar ou vitimar nossa presidente. E nós, conhecemos de fato a constituição de Deus, a bíblia? Sabemos com exatidão o que Ele quer de nós?! Conhecemos por direito o que temos de direito? Estamos atentos ás Suas doutrinas? Zelamos pelo que Deus zela? Buscamos conhecer e viver em Seus caminhos? De fato a resposta é não. Nada que é de Deus nos importa. Nos importa sim, sermos religiosos. Nos importa sim, termos a carcaça, nosso exterior bem perfumado e polido de palavras, mas ao nosso interior, isto nada mais nos importa. Nos importa sim, sermos participantes ativos de cada vez mais enterrar a Deus de nossas vidas. Deus de fato não é mais Deus, é apenas um guru espiritual. Nos basta um amuleto no carro, um quadro na parede, um silêncio numa capela e tudo está resolvido.
De fato, a muito tempo demos o voto de sim para o impeachment de Deus em nossas vidas. De fato, a alegria não nos está mais em construir o Reino de Deus em nossas vidas, queremos mesmo é ser o líder de todas as tribos, tomar aquela preciosa lora gelada no abençoado descanso, partir para a balada, esnobar nosso carro novo, pouco nos importar se comemos caviar e milhares nem comem, queremos mesmo é ser prósperos em nossa profissão, queremos mesmo é ver nossas igrejas lotadas de espíritos mortos. Não nos importamos mais com Deus. Não queremos mais a Deus. De fato consumado, o impeachment de Deus já foi promulgado em nossas vidas.

O Reino de Deus é alegria. Talvez as palavras acima descrevam bem porque cada vez mais somos tristes, porque nos tornamos mais e mais consumistas, porque stress e depressão se tornaram doenças que saíram do baú para estar na boca de todos. O Reino de Deus é alegria. Ela não se confunde com a alegria do mundo. Você tem a alegria do Reino de Deus?!



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