segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Semeando para sempre

“Não cobices os seus delicados manjares, porque são comidas enganosas.”
Provérbios 23:3

                O que você anda cobiçando nesta vida? Quando te perguntam sobre o futuro, o que lhe vem primeiro á memória? Estas são perguntas simples, mas que respondem tudo sobre nós.
                Fomos criados para viver na eternidade, mas na realidade buscamos apenas o que é mortal. Enquanto nossas prioridades deveria ser primeiro semear no Reino de Deus usamos todo nosso tempo para buscar um melhor emprego, uma melhor faculdade, melhorar nossa vida, nos resolver nos relacionamentos e tantas coisas que só nos beneficiam nesta vida. Vivemos assim, regando no deserto.
                E as coisas vão nos consumindo de tal forma que que tudo nos parece muito normal. E quanto mais nos enriquecemos na terra, mais pobre vamos ficando no céu. Aliás, será que com a forma que vivemos iremos para o céu?!
                As palavras hoje devem ser poucas. A reflexão é que deve ser imensa. É certo e muito justo buscarmos sermos mais do que somos hoje. Deus ajuda. Deus é fiel. Deus abençoa. Mas isto jamais deve nos tirar a primazia que deve reinar em nosso coração, que é o desejo de estar com Jesus.
                Alguns ficam entre o amor desta terra e o amor do céu. Se dizem satisfeitos de serem apenas salvos e poderem ir para o céu. Pensam que o que importa é estar no paraíso, não importa onde. Interessante, pois para esta vida que vivem hoje o mínimo não lhes é interessante, não lhes basta o arroz e feijão, a viagem ao litoral, o guarda-roupas simples, sempre querem mais e mais. Então, assim fica claro de que a terra lhes é mais importante. Assim está sumariamente declarado para qual lado pende o coração.

                Pense melhor sobre sua vida. Reflita um pouco mais e, quem sabe, se recorde dos muitos milionários que já não vivem mais. Recorde-se de que nenhum deles levou sequer uma joia, uma peça de roupa para eternidade. Nu vieram, nu no espírito se foram. Do pó ao pó. Talvez seja bem interessante lembrarmos hoje de que caixão não tem gaveta.




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