E
se hoje fosse declaradamente o último dia de sua vida? O que você faria? Como
você viveria seus últimos instantes? Refletir sobre esta questão sempre é
importante. E, em praticamente todos os casos, quando realmente refletimos
profundamente, observamos algo muito natural. Demos mais importância ao que não
era importante. Caminhamos pela vida assim, nos preocupando e dando atenção ao
que não se deve.
Se pudéssemos observar o relógio de nossa vida
fatalmente as últimas 24 horas não seriam como vivemos. Dinheiro não teria a
mesmo importância. As birras e brigas virariam pó em nosso coração. O perdão
aconteceria com mais sinceridade. Não buscaríamos estar ao lado de quem pode
nos dar algo, mas sim ao lado daqueles que nos amam verdadeiramente. As
lembranças seriam apenas das coisas boas e nunca das coisas ruins que nos
fizeram. Abraços, beijos, carinhos e afetos não nos trariam mais um rosto
corado. Nossos planos e projetos não nos consumiriam mais tempo, afinal, o
pouco tempo seria destinado a fazer bem a quem amamos. Se o tempo nos
permitisse ainda faríamos uma última “boa obra” para um desconhecido. Aquele
pedido tão empolgado de nossos filhos para que brincássemos com eles não seria
mais rejeitado. A distância não nos seria mais limite para falarmos com quem
amamos. Nosso corpo já não seria mais cultuado e não teríamos mais a
necessidade absurda de tê-lo em perfeito estado. A chuva não nos seria mais algo
para nos provocar a sensação de descontentamento pelo cabelo molhado, mas sim,
seria a perfeita canção para nos lembrarmos de quando éramos criança. O sol não
nos faria mais trazer um murmurar nos lábios pelo calor, o sentiríamos como se
estivéssemos a anos em plena escuridão e frio. E assim seria nosso último dia.
Viveríamos verdadeiramente por 24 horas. Muito mais do que vivemos em todos
nossos anos.
Mas,
há algo muito mais importante. Nestas últimas 24 horas em tudo veríamos a
glória e o amor de Deus. Nossas queixas e súplicas seriam totalmente lançadas
pelo ralo e simplesmente começaríamos a entender o que realmente Deus é. Não
uma lâmpada mágica, mas sim, o Deus de todas as coisas, o Criador, o nosso
maior desejo. Seria nestas últimas 24 horas onde nossos agradecimentos e
canções jamais teriam um nome que não fosse o de Deus. Seria nesses últimos momentos
onde nos colocaríamos de corpo, alma e espírito, prontos, para receber todo
esse amor Paternal. Julgamentos, incredulidades e questionamentos seriam
rasgados de nossos corações. E assim, nosso dia não seria perfeito por tudo que
vivemos, mas sim, por tudo que viveríamos na eternidade, com Deus.
Hoje
isso parece algo muito louco. Hoje isso parece algo muito “nada a ver”. Mas
você realmente refletiu sobre a questão? E se hoje fosse declaradamente o
último dia de sua vida? Será que realmente você estaria onde está? Será que
realmente você deixaria se inundar por raiva, ódio, ciúmes, rancor, a falta do
perdão e outros sentimentos que nunca nos trazem nenhum benefício? Será que a
vida continuaria sendo para você em 50 tonz de cinza, com sofrimento? Será que
hoje Deus seria pra você Alguém tão distante como é? Se você for sincero
consigo mesmo, o “não” será sua resposta para todas perguntas.
Aprenda
a viver. Viva como se o hoje fosse o seu último dia. Afinal de contas, um dia
será mesmo. Viva com amor e paz entre as pessoas. Não busque o mal. Não
participe de fofocas (um dia será sobre você que vão falar). Viva a alegria do
perdão. Sorria hoje para que o choro de amanhã não lhe seja de amargura, mas de
saudade. Não fique de cara amarrada, sorrir sempre é melhor. Viva o máximo que
você puder com cada um que lhe envolve. E, acima de tudo, viva com Deus. Viva
com Sua Palavra. Viva com Seu amor. Lembre-se que nesta terra somos peregrino.
Nossa morada não é esta. Hoje viva suas últimas 24 horas.
Um dia abençoado.
“Alegrai-vos sempre no Senhor; Outra vez digo: Alegrai-vos!
Filipenses 4:4
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