A
nação vive um dos seus piores momentos desde a entrada do plano real. Os
conchavos políticos se mostram cada vez mais por poder, e não para melhorar a
economia. Vivemos um momento conturbado e os políticos, que nós elegemos, ao
invés de perderem seus dias buscando fazer aquilo para que foram eleitos –
melhorar a vida da nação – se digladiam por salvar o próprio pescoço de suas
muitas farras com o dinheiro público. Do outro lado estão milhões de
brasileiros. A grande maioria. A massa. A crise econômica afetou o país e agora
vivemos algo que já não tínhamos mais o costume, demissões. Mensalmente as
pesquisas apontam que mais e mais demissões ocorrem em todos setores. E as
filas de procura por emprego só aumentam.
E
o sentimento é o mesmo para todos. Aos desempregados fica o receio de não se
ter a certeza do “pão de todo dia”. Aos que ainda mantém seus empregos o gelo
no coração por pensar que pode ser o próximo da lista. Mas a algo muito
relevante que devemos refletir. Estar desempregado não é o fim. Ser demitido
não é o fim. Ainda que seja preocupante, a vida segue, as oportunidades
aparecerão e novos dias se mostrarão melhores que os dias passados. Se ainda
hoje lutamos por um novo emprego ou damos o melhor para manter o que temos,
isso não é o fim. Uma carta de rescisão não é a morte. Há sim uma nova porta
que se abrirá.
Mas,
e se formos demitidos do céu?! E se Deus em sua avaliação de desempenho
descobrir que não estamos trabalhando da forma certa e então decide nos
demitir?! “Nem todo o que me diz: Senhor,
Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que
está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor!
Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos
demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi
explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniqüidade.”
(Mateus 7:21-23). Jesus nesta passagem descreve àqueles que serão demitidos. A
pergunta a se fazer é: “Eu estou nesta lista?!”; E a esta resposta sim é que
nosso coração deve congelar.
Não
importa quem seja, todos, sem exceção, trabalhamos pra Deus. Paulo nos dá um
breve esclarecimento sobre isso (leia 1 Coríntios 12:12-31). Deus, através de
Paulo, também nos mostra com clareza quais as nossas funções como empregados do
céu (leia Romanos 12:1 a 16:20). E ainda que nós venhamos a nos desculpar
dizendo que não conhecemos as nossas obrigações como funcionários do céu, Jesus
dá o esclarecimento: “Quem me rejeita e
não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho
proferido, essa o julgará no último dia.” (João 12:48).
Emprego
na terra?! A carteira de trabalho nos ensina e comprova de que podemos ter
vários. Emprego no céu?! A falta de uma carteira de trabalho já nos identifica
de que não teremos outra oportunidade. Ah quem dera hoje nosso coração congele
não porque as demissões do país estão chegando aos nossos calcanhares, mas
porque nossas funções celestiais não estão sendo praticadas. Descobrir,
praticar, viver as nossas funções com empregados do céu, não é algo a se escolher,
é uma ordem, e ordem de vida.
Que
hoje possamos nos fazer uma auto avaliação sobre nosso desempenho como funcionário
do céu. Que mais do que buscar manter o emprego, aumento salarial e promoções,
que busquemos verdadeiramente nos manter no propósito funcional a que Deus nos
colocou nesta vida.
“Todo ramo que, estando em Mim, não der
fruto, Ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto
ainda.”
João 15:2
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