sábado, 26 de dezembro de 2015

Dinheiro na mão é vendaval

                “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, ai estará também o teu coração.” (Mateus 6:19-21). O próprio Jesus veio ao mundo e falou mais de dinheiro do que de salvação, céu ou inferno. Isto demonstrava o interesse de Jesus sob o dinheiro? Não da nossa perspectiva cobiçosa. Jesus teve grande preocupação pois sabia que o dinheiro é o maior de todos os deuses. Jesus sabia o quanto o dinheiro tem poder para nos tirar de Sua Santa presença.
                Paulo descreve depois na sua carta a Timóteo (leia 1 Timóteo 6:10) que o dinheiro é a raiz de todos os males e depois faz um apelo para que seja ensinado aos ricos: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir;” (1 Timóteo 17:18).
                Porém vivemos os tempos onde a prosperidade humana já é a primícia de todas as pessoas, inclusive, e infelizmente, até mesmo daqueles que deveriam lutar contra esta prática, a igreja. A cada dia que se passa vemos mais e mais pessoas sendo levadas a crer e buscar riquezas e prosperidade na terra. Já vivemos hoje a prática do cambismo nas igrejas. “Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.” (Mateus 21:12-13). Aqueles que se dizem servos de Cristo não lutam mais por almas, mas por reais e dólares. Aqueles que se intitulam fiéis a Jesus não oram e jejuam mais por salvação de vidas, mas por riquezas, prosperidade e vidas de conforto. Não vemos mais as igrejas dizendo “2016 será o ano da salvação!”, mas encontramos somente “2016 será o ano da sua vitória”;
                Não buscamos mais a Deus pelo que Ele é, mas pelo que Ele faz. Será que então não estamos buscando o deus errado? O deus Mamom, o deus do dinheiro?!
                Muitos do que conheceram a verdade já não andam mais na verdade. Se deixaram seduzir pelos encantos da serpente. Como então iremos convencer o mundo do pecado, do erro?! Não vamos, pois a igreja não está no mundo, mas o mundo está na igreja.
                Buscar uma vida melhor, empregos melhores, salários melhores, uma vida melhor, isto não é pecado, porém, há que se tomar muito cuidado com o que estamos fazendo para alcançar isto. Muitos de nós olhamos para relacionamentos não pelo quanto de santificação á Deus a pessoa demonstra, mas pelo quanto ela ganha ou tem no banco. Muitos de nós entramos em becos escuros e sem saída, deixamos Jesus pouco a pouco, visando ganhar mais dinheiro do que precisamos naturalmente. Muitos pais e mães não são mais presentes á seus filhos pois vivem suas vidas para “dar o melhor” a seus filhos e com isto trabalham horas a fio, perdem finais de semanas e passam sua vida demonstrando de que o dinheiro é mais importante do que relacionamento.
                Siga sua vida não pelo que o dinheiro pode lhe dar, mas pelo que Jesus lhe prometeu. Não relacione sua prosperidade com Cristo, relacione sua vida com o que Cristo já te revelou sobre          Si. Que possamos nos lembrar de que um rico Judas se enforcou sem salvação e um pobre crucificado foi morto para ser o primeiro a entrar no céu.

“Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.”

1 Timóteo 6:10




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