Deus
criou o mundo, criou o homem e se relacionou. Através do próprio Deus homens contaram
e profetizaram sobre o povo de Deus. Ainda assim, alguns poucos escolhidos
tinham o direito de levar a palavra de Deus. Aos demais cabia apenas ouvir e
viver sobre a Lei. Porém, isto se mostrou mais uma forma de escravidão do que
uma liberdade Divina. Então Jesus veio e rasgou o véu. O mundo descobria o
evangelho. A palavra de Deus não era mais direito de alguns poucos, mas de
todos. E isto trouxe uma mudança radical, necessária e importante. Não mais
competia a alguns escolhidos levar a palavra de Deus, agora isto era
responsabilidade de todos aqueles que dissessem: “eu creio em Jesus”.
“Vós sois a nossa carta, escrita em nosso
coração, conhecida e lida por todos os homens,” (2 Coríntios 3:2). A todos
que dizem crer em Jesus não há um direito, há uma obrigação, ser uma carta viva
do Deus vivo. É nossa obrigação levarmos ás pessoas o evangelho de Cristo. Não
existe “aqui é meu trabalho”, ou “aqui não é lugar adequado”, ou “só se fala
sobre isso”, ou qualquer coisa que se relacione com deixar o evangelho de fora.
Esta ordenança Divina talvez seja uma das mais simples de se entender. Fácil.
Você crê em Jesus? Acredita mesmo em Deus? Então é ordem que você fale do
evangelho, seja oportuno, ou inoportuno. Devemos ser cristãos verdadeiros.
Infelizmente hoje os próprios cristãos perseguem os cristãos. Se falamos ou
pensamos “só fala de Deus”, então provavelmente não somos de Deus. Devemos
levar o evangelho. Ensinar e corrigir um ao outro com o amor de Cristo.
E
há algo muito mais importante. De nada se vale falar se não se pratica. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai
o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16:15). Quando Cristo e Paulo
descrevem sobre o mesmo tema – pregar – isto não se relaciona apenas em
falarmos, mas é a associação a ser uma carta viva que completa tudo. Mais do
que falar devemos praticar o evangelho de Cristo. Se cremos em Jesus como Filho
de Deus que veio para nos salvar é obrigação que sejamos a carta viva. E para
sermos cartas vivas então não podemos conviver com ciúmes, falsidade, mentiras,
rixas, brigas, cobiças ou coisas que nos levem ao que não procede de Cristo. “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos
vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste
mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos
filhos da desobediência;” (Efésios 2:1-2). Paulo aqui nos abre mais um
pouco sobre sermos a carta viva, levar o evangelho de Deus. Se antes andávamos nas
bases do mundo, mortos, falando sobre as coisas do mundo, agora, vivos, devemos
proceder ao inverso do curso do mundo. Aquele que mente não mente mais, aquele
que rouba não rouba mais, aquele que não perdoa, perdoa sempre, e assim por diante
(leia Efésios 4:28).
Os
ensinamentos são muitos. É importante que todos nós cristãos tenhamos a certeza
desta ordem de Deus para nossas vidas. O evangelho não está na igreja. Não está
em levantarmos nossas mãos, em chorarmos com cânticos lindos, com ficar sentado
num banco confortável por 2 horas ouvindo a palavra de Deus. O verdadeiro
evangelho está em sermos a carta viva de Deus, pregar com nossos lábios e com
nossa vida o próprio Cristo.
Sejamos
cristãos maduros e conscientes de nossas obrigações. Não fomos livres das
trevas para viver conforme as trevas. Sejamos hoje, amanhã e sempre a palavra
de Deus. Cristo criou algo muito melhor do que o Google, Deus criou você, eu,
nós, para que sejamos verdadeiramente Sua imagem e semelhança. Para que Sua
palavra seja levada através de nós por toda Jerusalém (cidade), Judéia
(estado), Samaria (país) e até os confins da terra.
“Prega a palavra, insta, quer seja
oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e
doutrina.”
2 Timóteo 4:2
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