quarta-feira, 20 de julho de 2016

E o vento levou

    Nos anos 40 a história da jovem Scarllet fez um grande sucesso nos cinemas. A jovem moça vê toda fortuna da família sucumbir durante a Guerra civil americana. Em contratempo ela entra num romance com o galante Charles. Por décadas o filme figurou entre os mais destacados e renomados filmes de romance. Até hoje ainda é lembrado como um dos grandes filmes da indústria cinematográfica.
E cá estamos já no século XXI e o vento levou muita coisa. Nos relacionamentos não precisamos de uma guerra para acabar com muitas coisas que deveriam se manter num relacionamento. Dentre tantas coisas importantes que se foram, o romantismo anda cada vez mais sendo brisa.
Mulheres que antes eram quase que extremistas no romantismo, agora já mais se moldam e se parecem com homens truculentos. Flores já causam náuseas. Bombons e canções já se perderam o valor. Homens que já eram truculentos parecem que descobriram que o melhor conceito com mulheres verdadeiramente é bater em suas cabeças com um porrete e carregá-las pelos cabelos.
Sim, e o vento levou todo romantismo que cercavam os relacionamentos. Não podemos nos iludir com os muitos presentes do dia dos namorados. Presente sempre é presente, todos fazemos bom grade de recebê-lo, mas é difícil encontrar alguém que não diga que elogios e romantismo não fazem falta e uma grande diferença.
Que tal fecharmos as portas de nossos lares para que o vento não leve a sobra do romantismo que ainda nos resta? E que tal buscarmos voltar ao romantismo que tanto aquece relacionamentos sinceros? Romantismo nunca foi brega, jamais deixou de ser passado, apenas foi afogado pelas muitas letras da humanidade que fizeram com que tivéssemos uma visão equivocada do conceito de romance.
Sejamos mais românticos. Sejamos mais sorrisos e abraços em nossos relacionamentos. Que tal praticarmos mais as palavras e os gestos de carinho ao invés de buscarmos satisfazer apenas nossa vontade?! O amor praticado sem romantismo não é amor, é apenas uma busca por um amor a si mesmo, por satisfazer a própria vontade. Descubra o verdadeiro amor no romantismo.

"O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor."

Provérbios 18:22




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