segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Uma verdade esquecida

                Não é um caso raro. Quantas não são as vezes em que reclamamos das pessoas a quem um dia fizemos algo e então agora não recebemos o retorno? Emprestamos nosso carro e quando precisamos de uma carona a pessoa se nega, então lá estamos reclamando. Acordamos na madrugada para ajudar alguém em uma necessidade e quando precisamos que esta pessoa acorde um pouco mais cedo para nos ajudar e ela se nega, lá está em nosso coração o sentimento de ingratidão. Nos sacrificamos um dia todo nos dispondo a favor de alguém então quando pedimos apenas algumas horas e temos a negação entramos na murmuração.
                Há em nós, ainda que inconscientemente, um senso de retribuição de favores. Muitas coisas iniciamos de coração, mas no nosso intimo fica uma hipoteca assinada. E basta não termos este retorno para cobrá-la.
                Mas não nos atentamos de que praticamente todos os dias fazemos esta pratica com Jesus. Estávamos condenados á morte. Era certo de que ao fechar pela última vez nossos olhos nesta terra então acordaríamos no inferno. Não havia obras a serem feitas. Não havia sacrifícios a serem pagos. Não havia nada que pudesse pagar o alto preço do pecado. “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,” (Romanos 3:23).
                Jesus veio ao mundo e pagou o nosso preço. O alto preço, que nem mesmo todas maiores obras sociais poderiam pagar, Ele pagou. Rasgou sua realeza para se tornar pobre. De santo se fez pecador por nós. De glorificado se fez imortal para que tivéssemos vida eterna. Esse foi Jesus. Aquele que fez muito mais do que poderíamos fazer.
                Neste dia devemos sim ter o pensamento da injustiça, mas voltados para nós. O quanto estamos sendo injustos com Cristo? É chegada a hora de escolher viver com Cristo ou sem Cristo.  O preço foi pago, mas só os que aceitam esse pagamento não são mais devedores do pecado.

“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,”
Efésios 2:1



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