“Todas as coisas são lícitas, mas nem todas
convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam.” (1 Coríntios 10:23). Muitas
pessoas vêem o evangelho de Jesus como algo cheio de regras e com muitos “não
pode”. É interessante porque o verdadeiro evangelho de Cristo não permite
apenas o pecado. Quando o apóstolo Paulo descreve que tudo é lícito, mas nem
tudo convêm ele está apenas trazendo o evangelho de Cristo na forma de que nos
coloquemos particularmente (leia 1 Coríntios 10:12) a refletir sobre as
questões de nossas ações e pensamentos, e se isto nos convêm.
E
a falta de conhecimento nos faz pecar. Sim, muitos dos quais hoje se dizem
cristãos pecam exatamente dentro desta colocação de Paulo. Muitos se entrelaçam
nas cordas do pecado pois se baseiam apenas no início: “todas as coisas são
lícitas...”; Muitas pessoas se esquecem do evangelho e apregoam em seus corações
que basta dizer o nome de Deus e tudo está certo. Então é importante irmos um
pouco mais á frente no que Paulo diz: “Portanto,
quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória
de Deus.” (1 Coríntios 10:31). Assim sendo temos então a porta de verdade
aberta sobre nós, basta refletirmos.
Hoje
vivemos num meio decadente, onde praticamos muitas coisas, mas se formos nos
confrontar verdadeiramente, então veremos que boa parte de nossa vida não
glorifica a Deus. Pensemos nos casos mais usuais de hoje em dia. Achamos que
beber não é um mal, um pecado: “E não vos
embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito,”
(Efésios 5:18). Achamos que a moda das roupas curtas e dos decotes sensuais é
algo lindo, e não nos leva ao pecado: “Da
mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom
senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário
dispendioso,” (1 Timóteo 2:9). Cremos que a música é uma bênção de Deus e
que, assim, todo tipo de música nos é lícito, e não nos leva a pecar: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro,
tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é
amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude e se algum louvor existe,
seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Filipenses 4:8).
Há
ainda muito mais, mas que hoje possamos refletir sobre nossos pensamentos e ações.
O que fazemos, é verdadeiramente para a glória de Deus? Será que nossos happy
hour é lícito mesmo? Onde então está Deus na “chapação”? Será que nossas roupas
são mesmo lícitas? Então porque os olhos dos homens “devoram” decotes e pernas?
Será mesmo que músicas tão gostosas de se ouvir são lícitas? Então porque
muitas delas falam de bebedeira, traição, vingança, rompimentos, danças sensuais
e de tudo um pouco, menos de Deus? Porque muitas até zombam de Deus (“Quando
Deus me desenhou Ele estava namorando...”)?
Cuidado.
O pecado nunca entra em nossas vidas por portas escancaradas, ele sempre
encontra nas coisas “lícitas” a fresta de que precisa. São as coisa banais,
pequenas, são os “nada a ver”, são as sabedorias do mundo que nos levam para o
pecado. Ninguém começa roubando R$ 1 milhão, o início sempre é de R$ 1,00.
Quanto mais caminhamos pelas coisas que nos convêm mais próximos do
desfiladeiro do pecado estamos. Recordemos hoje em nossa reflexão: “Assim, pois, cada um de nós dará conta de si
mesmo a Deus.” (Romanos 14:12).
“Graças, porém, a Deus, que, em Cristo,
sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância
do seu conhecimento.”
2 Coríntios 2:14
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