A 500 anos atrás casamentos eram constituídos
por famílias que queriam se enriquecer ainda mais, ganhar status ou se
fortalecer. Havia o tal do dote, onde o homem pagava certo preço pela esposa.
Quanto mais riqueza, força e poder tivesse a família, mais cara era a bela.
Muitos casamentos se baseavam mesmo na lei do “casamento arranjado”, onde
famílias se uniam para unir seus filhos em matrimônio. Nesta época homens, em
sua grande maioria, viam as mulheres apenas como procriadoras de seus genes e mantenedoras
do lar. A 50 anos muita coisa já havia mudado. O dote já não existia. Os
casamentos arranjados já estavam praticamente extintos e a mulher já inicia
seus primeiros passos fora de casa. Hoje casamento arranjado só se for por
escolha da própria mulher. As tarefas do lar agora se dividem entre marido e
esposa, assim como as contas. O profissional está para os dois como não apenas
fonte de dinheiro, mas como sinal de sucesso na vida. Filhos para dar
continuidade na geração são escolhas que são feitas após anos e dificilmente a
conta passa de 2. Os divórcios que a 500 anos atrás não existiam agora são freqüentes
em cartórios e juízes. E assim poderíamos perguntar não só na base do
casamento, mas principalmente da família, pra onde iremos nós?!
Talvez nunca tenhamos nos apegado
verdadeiramente na reflexão do que é um casamento, uma família. “Eis por que deixará o homem a seu pai e a
sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é
este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja.” (Efésios 5:31-32). A bíblia
tem inúmeras demonstrações sobre o casamento, porém, Deus, através de Paulo, em
2 versículos demonstrou tudo: “, mas eu
me refiro a Cristo e à igreja.”; Casamento não foi criado por Deus para que
homem e mulher mudassem suas devidas ordenanças Divinas. Se Deus fez o homem
cabeça e a mulher auxiliadora, então é porque Deus sabia o que estava fazendo e
o que poderia vir a acontecer caso isto mudasse.
Refletir sobre esta questão é extensa
demais, porém é necessária com o ar que se respira que todos a façam. Se muitos
divórcios acontecem hoje não é porque o amor acabou, não é porque um não
consegue compreender o outro, não é porque a vida é difícil demais para se
conviver com alguém por muitos anos, é porque simplesmente nos esquecemos de
dar a devida atenção ao que Deus nos traz através de Paulo.
Lembremos de que Cristo se mantém
casado com a sua igreja até hoje, mesmo havendo tanta heresias e falta de amor
por Ele próprio. Lembremos de que Cristo se mantém fiel. Lembremos de que
Cristo não vai viver com sua igreja apenas algumas décadas, Ele vai viver a
eternidade. Pensemos nisto: “Grande é
este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja.”.
Para onde iremos nós?! Como será uma
vida de casado daqui 50 anos? No barco em que estamos caminhando é bem provável
que casamentos virem quadros de museus. É bem provável que até mesmo a própria
igreja, que deveria tanto zelar pelos casamentos, esteja doutrinando as pessoas
de que “não deu certo? Separa!”; “não quer voltar, se reconciliar? Você tentou.
Seja feliz com outra pessoa.”; Qual caminho estamos tomando? O inferno só
precisa de mais uma coisa para destruir a humanidade de uma vez por todas, e
isto não está em levantar políticos corruptos, não está em trazer guerras ao
mundo, não está em fazer com que o mundo aceite com grande alegria o amor entre
as pessoas de mesmo sexo, está relacionado apenas com uma grande verdade,
aquela que foi verdadeiramente a primeira grande obra de Deus ao homem, o
casamento. Quando o inferno destruir tudo o que for um casamento, então
descobriremos que não haverá mais para onde irmos.
Lute não apenas pelo seu casamento,
lute pelos casamentos. Não aceite as palavras que são contrárias ás famílias.
Não há casamento que não possa ser restaurado por Deus. Não há em Deus a
inviabilidade de se trazer um casamento perdido para um casamento bem sucedido.
Seja você a bandeira do casamento.
“O que acha
uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor.”
Provérbios
18:22
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