Certa
vez um menino foi lançado pelos próprios irmãos numa vala. Ainda com raiva do
menino sonhador seus irmãos planejavam matá-lo, mas por fim resolveram
vendê-lo. De filho de pai rico virou escravo. De menino que tudo tinha virou
trabalhador. Acabou indo parar na casa de um oficial de guerra. Lá prosperou
toda a casa do oficial, mas a mulher do oficial desejou o menino para sua cama.
Muito fiel á Deus o menino recusou-se a trair Deus e o oficial. Acabou sendo
injustamente condenado á prisão. Seu tempo de prisão não foram de dias ou
meses, foram anos. Certa vez teve a esperança da liberdade quando revelou o
sonho de dois homens e lhes pediu apenas que se lembrassem dele quando falassem
ao rei. Acabou esquecido. O menino já não era mais menino, agora era homem, um
homem que conhecia mais o sofrimento, a injustiça e os tempos de trabalho do
que as alegrias. Um homem que só tinha seu pai na memória, ainda que o mesmo
estivesse vivo. Porém, em momento algum sua fé e fidelidade em Deus se abalou.
Não se vê em nenhum momento de sua história uma só vez em que questionou ou
murmurou á Deus pelos seus pés sujos ou suas mãos calejadas. De seus lábios não
há relato de negação ou murmuração. Depois de tanto tempo, Deus o colocou
frente a frente com o rei daquela terra. Desvendando o sonho do rei, se
transformou, saiu de escravo e virou governador. De menino de pai rico virou
homem que governava a todos. Aprendeu de tudo que o sofrimento pode ensinar na
vida e a maior lição foi a de que quando sua vida é de Deus, então nenhum mal é
sem um propósito maior. No fim, perdoou e amou seus irmãos. Reencontrou seu pai
e foi a principal peça de Deus para não deixar que milhões de pessoas morressem
de fome. Seu nome? José! Sua história? Leia Gênesis 37:1 a 50:26.
O
que hoje nos basta acontecer para murmurarmos á Deus? Será que um simples
assalto nos faz reclamar á Deus sua Divina proteção? Será que uma batida no
trânsito nos faz conjecturar todas grandes palavras de revolta contra Deus?
Será que um período desempregado nos faz perder a paz e a fé no agir de Deus?
Será que um simples plano que não deu certo nos fazer descrer de Deus? E então,
o que te faz reclamar de Deus? “Quem és
tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a
quem o fez: Por que me fizeste assim?” (Romanos 9:20).
No
meio de suas tribulações e lutas, você continua caminhando ou cai quase que
desfalecido? Deus não nos permite os vendavais da vida para nos derrubar.
Nossas tempestades são para que possamos andar sobre as águas e conhecer muito
mais de Sua misericórdia, graça e amor. Não precisamos entender por completo os
motivos da luta, mas sim saber que elas nos elevaram a patamares maiores.
Se
José foi um brilhante governador é porque em cada luta, em cada lágrima ele incluía
algo em sua bagagem. Ele jamais teria sido o governador que foi se não tivesse
aprendido sobre humildade, trabalho, perdão, administração e, principalmente,
fidelidade integral a Deus.
José
jamais teria capacidade de ser governador do Egito se tivesse vivido sempre
como o filho amado do seu pai Jacó. Foi com os pés sujos e as mãos calejadas
que ele aprendeu tudo o que foi quando homem, quando governador.
Você
quer ser governador? Então porque rejeita as lutas da vida? Então porque
reclama de Deus a qualquer dedinho que bate na quina da parede?! Tenha fé. Ouse
lutar contra o que a vida lhe impõe. Deus só chamará para andar sobre as águas
aqueles que buscaram aprender a andar sobre as águas.
“Mas agora, ó
Senhor, Tu és nosso Pai, nós somos o barro, e Tu, o nosso oleiro; e todos nós,
obra das Tuas mãos.”
Isaías 64:8
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