“Porque vós, irmãos, fostes
chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne;
sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.”
Gálatas 5:13
O casamento é um
dos “bens” cristãos mais atacados na atualidade. Até mesmos os próprios
cristãos atacam e modificam o que Deus criou. O que era para ser “até que a
morte separe”, virou “até que algo melhor apareça”. As promessas do altar são
tão vazias quanto as promessas políticas. Estamos mudando o que fez o mundo ser
mundo. Se Abraão virou o pai da fé, foi porque teve uma mulher também de fé ao
seu lado (quem disse que Sara riu de zombaria, por descrédito, e não de alegria
de gerar na velhice?). E onde estão as Saras de hoje?
Casamentos nunca
foram feitos para ser essa baderneira que é hoje em dia. Casamento foi criado
por Deus para que homem e mulher aprendam o que é o amor. Para que ambos possam
entender o que é amar um filho. Para que a semente do perdão e do
companheirismo cresça e frutifique. Casamento não é campo de batalha, onde a mulher
tenta cada vez mais superar o homem em suas funções. Casamento não é local de
demonstração de poder, onde homens procuram mostrar que mulher só serve para
cozinhar, lavar e passar.
Nos perdemos. Transformamos o que era perfeito em
monstruosidades chamadas adultério, separação e desrespeito. Não entendemos a
perfeição de Deus, então mudamos tudo. Deixamos de buscar o bem do cônjuge para
buscar somente o nosso bem. Não queremos mais casamentos, queremos corpos bem
esculpidos em academias para nos satisfazer ou gordas contas bancárias que
possam nos dar conforto. Aceitamos os divórcios, sorrimos para os velhos novos
casados que já perderam as contas de quantas vezes mudaram o sobrenome. Não há
mais dor pelo fim. Não há mais o zelo consigo mesmo em se guardar apenas para o
homem ou a mulher ao qual se fará uma aliança num altar, é um tal de “tem de
experimentar vários”.
Sim, Jesus nos deu a liberdade da graça, mas
corremos para a liberdade da carne. Esquecemos algo muito importante, amor não
tem nada a ver conosco, mas somente, tão somente, com o próximo. E se for com o
cônjuge, é amor sacrificial.
Mude seu casamento. Mude seu noivado. Mude seu
namoro. Faça desta aliança uma aliança perpétua com Deus. Lembre-se que por
amor Deus jamais deixou a Sua aliança conosco. Até o fim, é assim que Deus faz.
Ele criou o homem e como num altar de uma igreja, prometeu que estaria
aliançado conosco, em amor, em perdão, em misericórdia, em sacrifício, até que
a morte nos separe. Hoje transpire amor, não consigo, mas com quem um dia você ouviu
junto: “eu vos declaro, marido e mulher!”.
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