Estamos
a quilômetros de distância. Um oceano nos separa. Muitos até crêem que somos
descendentes dos índios, mas a verdade é que, nossa descendência é isarelita.
Viemos sim de Adão e de Eva. E há algo muito natural que comprova isto. Quando
Jacó voltava para casa depois de anos vivendo longe de sua parentela acabou
tendo um encontro com Deus (leia Gênesis 32:22-32). Ali seu nome foi mudado.
Não era mais Jacó, agora era Israel.
Mas
é fato de que desde que o homem foi criado, a primeira Lei Mosaica já existia.
Amar a Deus sobre todas as coisas, de todo teu entendimento e de todo o teu
coração. Mas, geração á geração foi sendo consumida sempre pelo mesmo caso. A
adoração e busca á outros deuses. O bezerro de ouro não foi o início nem o fim
da adoração equivocada do homem. Durante toda geração e vida de Israel, vez ou
outra lá estava o povo adorando deuses pagãos, deuses mortos.
Em
nosso país temos atualmente milhares de cristãos que hoje fazem exatamente esta
prática. É a necessidade de se ter um deus que se enxergue. É a necessidade de
se idolatrar algo ao qual se possa apalpar. E quando se é tocado neste assunto
muitos críticos de plantão logo se apresentam para falar sobre aqueles que
adoram imagens. Como se isto fosse a única coisa de que Deus chama de idolatria
errada. Como se todas outras idolatrias e vícios não fossem também para Deus um
erro.
E
cá estamos, mesmo os quilômetros e o oceano de distância não escondem e não
conseguem deixar de mostrar que temos em nosso DNA o sangue daqueles que sempre
foram o povo eleito por Deus, mas que precisam mais que o próprio ar de algo
que se veja ou que se toque.
Dia
a dia Deus nos chama. Dia a dia Deus nos dá Sua misericórdia. Dia a dia Deus
nos traz algo ou alguém para dizer: “Adoração e culto apenas á Deus!”; E dia a
dia continuamos precisando daquilo que nada faz por nós. Dinheiro, deuses esculpidos
por mãos humanas, drogas e tantas e tantas outras coisas que nos afastam
continuamente da presença de Deus.
Que
hoje possamos refletir. Que façamos uma varredura em nós. Será que estamos
adorando ou cultuando outro deus? Será que assim como o povo do Israel um dia
precisou de um bezerro, hoje precisamos de uma imagem ou algo para tocar para
nos sentirmos melhores? Que hoje possamos nos recordar o que houve com aqueles
que adoraram o deus errado: “Então, disse
o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste sair do Egito, se
corrompeu... Disse mais o Senhor a Moisés: Tenho visto este povo, e eis que é
povo de dura cerviz. Agora, pois, deixa-me, para que se acenda contra eles o
Meu furor, e Eu os consuma; e de ti farei uma grande nação... pôs-se em pé à
entrada do arraial e disse: Quem é do Senhor venha até mim. Então, se ajuntaram
a ele todos os filhos de Levi, aos quais disse: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Cada um cinja a espada sobre o lado, passai e tornai
a passar pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, cada um, a
seu amigo, e cada um, a seu vizinho.” (leia Êxodo 32:1-35).
“Quanto mais Eu os chamava, tanto mais
se iam de minha presença; sacrificavam a baalins e queimavam incenso às imagens
de escultura.”
Oséias 11:2
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