“Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo:
quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.”
(João 3:5). O amor é o laço inquebrável. No amor não há julgamento. O amor já é
o próprio julgamento. Não há um só ser vivente que amando, não se julgue. Não
há como amar e não deliberadamente não julgar seus próprios atos. Quem ama,
julga a si. Quem ama de verdade, se rende á verdade de que é um pecador e
precisa de uma nova vida.
Quando Jesus
descreve que sem um novo nascer do Espírito não há eternidade é porque Ele já
sabia o que o nascer do Espírito traria: “Mas
o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há Lei.”
(Gálatas 5:22-23). Observemos. Os frutos do Espírito não são individuais, mas
sim, todos estão atrelados ao amor ao próximo. A água é nada mais nada menos
que o transbordar deste amor: “aquele,
porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a
água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” (João
4:14).
Em tempos tão
escassos de amor entre as pessoas, muitos sentem sede desta água. Quantas vidas
não são perdidas porque falta o amor?! Quantas marcas de dor não são
construídas porque falta o perdão?! Quantas amarguras não são enraizadas no
coração porque falta a mão que ajuda com amor?!
É incrível.
Vivemos o século das vidas expostas. Nunca antes o mundo foi tão aberto. Até
hoje jamais o homem teve o acesso que tem nas bilhões de vidas. Hoje mesmo,
podemos saber muito sobre quem quisermos, seja nosso vizinho ou um desconhecido
da Austrália, basta acessarmos suas redes sociais. Mas na mesma proporção, na
contra mão, viajamos com o amor sincero. O amor está se esfriando a cada dia.
Hoje quem lhe sorri é o mesmo que te difama na esquina. Hoje o que lhe dá um
tapinha no ombro é o mesmo que anseia por te ver num abismo. Não há mais amor.
Não há mais o novo nascimento. Não temos mais a água do Espírito que nos revela
este amor. O mundo está com sede, e sede de amor. Basta atravessarmos um idoso
na rua para parecermos um herói de guerra. Não nos falta pão na mesa. Não nos
falta dinheiro para viagens, mas nos falta tudo, nos falta o amor sincero.
O amor é que
constrói a ponte entre as pessoas. É no amor que descobrimos este rio de águas
vivas. É no amor que descobrimos o quão a palavra de Deus é rica para nosso
ser. É no amor que praticamos os melhores atos. E é apenas no amor que teremos
enfim paz.
Assim como os
trovões indicam que a chuva está chegando faça hoje um trovão em si mesmo.
Indique que a chuva do amor de Deus está chegando em seu coração. Abra seu
coração, se exponha a Deus para que então você possa receber o verdadeiro amor,
o amor que é eterno.
“A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em
verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de
Deus.”
João 3:3
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