Game
of thrones é a série mais vista na história. Cálculos apontam que nos EUA são cerca
de 18,4 milhões acompanhando a saga por temporada. Isso legalmente. Ainda existem
outros milhões que “baixam” episódios na internet. O fenômeno foi inspirado na
série de livros “As Crônicas de Gelo e Fogo” (George Raymond Richard Martin). O
autor reuniu as intrigas da Guerra das Rosas. Uma disputa que ocorreu entre
1455 e 1485, entre os reinados de Henrique VI, Eduardo IV e Ricardo III. Os clãs
York e Lancaster se enfrentaram pelo trono da Inglaterra. O recurso inteligente
do enredo são as várias tramas acontecendo ao mesmo tempo. Todos clãs se
considerando com o direito de reinar sobre o trono dos 7 reinos. Em um cenário
fantasioso o autor conseguiu reunir o que a raça humana tem de pior. A obsessão
pelo poder a qualquer custo. Traições, vingança, crueldade, trapaças, mentiras,
emboscadas são todas regadas a muito ódio, e reviravoltas. Heróis assumem atos
de vilões sem a menor dor na consciência. Não há piedade nem clemência nos
corações dos vilões. E todos milhões de telespectadores se tornam assim, testemunhas
de quão vil pode ser o homem quando anseia por poder.
Porém,
podemos sugerir que nenhuma estória é uma imaginação de fato, mas sim, apenas
um abrir do véu que esconde a verdadeira história da humanidade. Basta que os
milhões que assistem tal seriado não se dediquem apenas a esperar pela próxima
morte, mas sim, ir além e trazer a imaginação ao nosso lindo século presente.
Pronto. Logo descobriremos que o mundo é um verdadeiro “Game of thrones”!
O
amor ao dinheiro e ao poder sucumbe o homem. Ou melhor, traz a tona o que realmente
somos. Sim, nesta história não há bonzinhos; “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,” (Romanos 3:23). Adoramos
encher o peito como um pombo pra dizer que somos bonzinhos, exaltamos nossos
grandes feitos com fazer obras assistenciais. Muitos dedicam seu tempo livre
para ajudar ao próximo. Mas, será que somos mesmo esse poço de santidade?! Não,
não somos. Vivemos á revelia. Nosso amor ao próximo é como um botão de liga e
desliga, quando estamos nas “obras assistenciais” amamos, quando saímos, a
primeira fechada no trânsito merece um palavrão. E a guerra continua. A busca
pelo poder, fama e dinheiro é cada vez maior. Para se ganhar uns trocados a
mais vale de tudo, até mesmo negar sua fé. E assim somos, já por 5 anos sendo
mostrado na televisão em forma de série. Pelo poder puxamos qualquer tapete, e
não nos importa se é o tapete de quem nos estendeu a mão. Pelo dinheiro
aceitamos qualquer suborno. Somos trapaceiros e vingativos (“não pisa no meu
calo!”). Cruéis sim, afinal, crueldade não é cortar a cabeça de alguém, basta
não ter compaixão. Somos magoados e nos achamos injustiçados, mas quando
magoamos cremos que nada de mal fizemos, a pessoa que é mimadinha (coisa de
meninos!). Como somos vil! Talvez o mais difícil ao assistir tal série não seja
descobrir que tipo de maldade é a nossa, mas qual o personagem se encaixa
melhor conosco.
No
caminho da vida só há 2 caminhos. Ou se segue pelo caminho de Jesus ou se segue
pelo caminho da guerra ao trono. Qual seu caminho?! Na vida, só há 2 senhores,
e não temos como servir aos dois. Deus ou satanás. Lembrando. O caminho de Deus
não tem nada de “game of thrones”. Qual o seu senhor? Se sua vida é
estabelecida por ganhar mais, buscar mais fama, sucesso e poder então não é
preciso ir ao psicanalista para descobrir quem realmente você é. Que hoje
possamos descobrir que na nossa vida “game of thrones” é apenas uma série.
“Ninguém pode servir a dois senhores;
porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e
desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”
Mateus 6:24
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