quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Guerra dos tronos!

            Game of thrones é a série mais vista na história. Cálculos apontam que nos EUA são cerca de 18,4 milhões acompanhando a saga por temporada. Isso legalmente. Ainda existem outros milhões que “baixam” episódios na internet. O fenômeno foi inspirado na série de livros “As Crônicas de Gelo e Fogo” (George Raymond Richard Martin). O autor reuniu as intrigas da Guerra das Rosas. Uma disputa que ocorreu entre 1455 e 1485, entre os reinados de Henrique VI, Eduardo IV e Ricardo III. Os clãs York e Lancaster se enfrentaram pelo trono da Inglaterra. O recurso inteligente do enredo são as várias tramas acontecendo ao mesmo tempo. Todos clãs se considerando com o direito de reinar sobre o trono dos 7 reinos. Em um cenário fantasioso o autor conseguiu reunir o que a raça humana tem de pior. A obsessão pelo poder a qualquer custo. Traições, vingança, crueldade, trapaças, mentiras, emboscadas são todas regadas a muito ódio, e reviravoltas. Heróis assumem atos de vilões sem a menor dor na consciência. Não há piedade nem clemência nos corações dos vilões. E todos milhões de telespectadores se tornam assim, testemunhas de quão vil pode ser o homem quando anseia por poder.
            Porém, podemos sugerir que nenhuma estória é uma imaginação de fato, mas sim, apenas um abrir do véu que esconde a verdadeira história da humanidade. Basta que os milhões que assistem tal seriado não se dediquem apenas a esperar pela próxima morte, mas sim, ir além e trazer a imaginação ao nosso lindo século presente. Pronto. Logo descobriremos que o mundo é um verdadeiro “Game of thrones”!
            O amor ao dinheiro e ao poder sucumbe o homem. Ou melhor, traz a tona o que realmente somos. Sim, nesta história não há bonzinhos; “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,” (Romanos 3:23). Adoramos encher o peito como um pombo pra dizer que somos bonzinhos, exaltamos nossos grandes feitos com fazer obras assistenciais. Muitos dedicam seu tempo livre para ajudar ao próximo. Mas, será que somos mesmo esse poço de santidade?! Não, não somos. Vivemos á revelia. Nosso amor ao próximo é como um botão de liga e desliga, quando estamos nas “obras assistenciais” amamos, quando saímos, a primeira fechada no trânsito merece um palavrão. E a guerra continua. A busca pelo poder, fama e dinheiro é cada vez maior. Para se ganhar uns trocados a mais vale de tudo, até mesmo negar sua fé. E assim somos, já por 5 anos sendo mostrado na televisão em forma de série. Pelo poder puxamos qualquer tapete, e não nos importa se é o tapete de quem nos estendeu a mão. Pelo dinheiro aceitamos qualquer suborno. Somos trapaceiros e vingativos (“não pisa no meu calo!”). Cruéis sim, afinal, crueldade não é cortar a cabeça de alguém, basta não ter compaixão. Somos magoados e nos achamos injustiçados, mas quando magoamos cremos que nada de mal fizemos, a pessoa que é mimadinha (coisa de meninos!). Como somos vil! Talvez o mais difícil ao assistir tal série não seja descobrir que tipo de maldade é a nossa, mas qual o personagem se encaixa melhor conosco.
            No caminho da vida só há 2 caminhos. Ou se segue pelo caminho de Jesus ou se segue pelo caminho da guerra ao trono. Qual seu caminho?! Na vida, só há 2 senhores, e não temos como servir aos dois. Deus ou satanás. Lembrando. O caminho de Deus não tem nada de “game of thrones”. Qual o seu senhor? Se sua vida é estabelecida por ganhar mais, buscar mais fama, sucesso e poder então não é preciso ir ao psicanalista para descobrir quem realmente você é. Que hoje possamos descobrir que na nossa vida “game of thrones” é apenas uma série.

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”

Mateus 6:24



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