"Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade."
Eclesiastes 5:10
Vivemos um tempo escasso, onde nossa nação está numa crise financeira. Empresas estão fechando, autônomos estão preocupados e assalariados sente que a cada dia seus ganhos se tornam menores. É difícil controlar certos ímpetos capitalistas quando a grande maioria de nós viveu o alge das vacas gordas no Brasil. Foram tempos maravilhosos, onde o real mais parecia dólar. Multidões viajaram para fora do país para fazer suas compras. Muitos trocaram de carro e compraram casas. Shoppings ficaram abarrotados e lojas vendiam acima das expectativas. Foi mesmo dias onde se comprou muito do que não era necessário e poucos foram os que se seguraram para controlar suas finanças. Não houve planejamento financeiro em muitas empresas e em praticamente todos os lares. Desta forma, quando a lagoa azul secou muitos se viram com suas finanças como que terra seca. Para ajudar, muitas das compras foram por parcelas a perder-se de vista. E com o natural aumento dos impostos, visto que o governo nunca tem outra solução, veio o aumento também das coisas essenciais e básicas da vida. Só que muitos se viram afogados em dívidas até o pescoço pela simples falta de planejamento financeiro. Por simplesmente imaginarem que a economia mundial e principalmente do país não se reverteria em dias difíceis. É, muitos creram na marolinha.
E chegamos em 2017 com os índices de inadimplência batendo na estratosfera. E o brasileiro hoje tenta saber lidar com o que ele havia se esquecido, a inflação. E hoje muitos lares estão com suas finanças no vermelho por simples falta de sabedoria. É, o brasileiro foi a cigarra no conto da formiga.
Ora, se olhássemos melhor para o que Deus nos indica em Sua palavra, certamente teríamos visto que Ele nos indica a saber poupar, saber nos organizar e não viver pelo consumismo compulsivo. Se tivéssemos andado na direção de Deus hoje nosso país poderia até viver crises políticas, até poderia estar passando por uma recessão grande, até poderia ser que viéssemos a sentir essa tal crise, mas com certeza, estaríamos como José, que quando viu o Egito viver tempos de fome, enfrentou cada dia, mas tendo o seu sustento e suas necessidades supridas.
Pois deixemos de ser consumistas. Pois observemos o que de fato nos é necessário. Que paremos com essa tolice de comprar aquilo que não precisamos, com o dinheiro que não temos para impressionar a quem não conhecemos. Que busquemos em Deus a direção para passarmos pelos nossos problemas financeiros. Que deixemos de ser tão caloteiros assumidos e enfrentemos nossas responsabilidades, ou a falta dela. Que sejamos sábios e prudentes. Que deixemos de amar ao dinheiro, pois este amor nos escraviza. Ele nos faz nunca nos sentirmos saciados. Que deixemos nossas vaidades financeiras de lado para viver com os pés bem no chão. Que nos lembremos de que Deus não é o Banco Central, Ele jamais vai fazer com que nossas dívidas acabem num passe de mágica, mas Ele sim nos mostra e direciona o caminho para pagarmos cada centavo que devemos.
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