segunda-feira, 6 de março de 2017

Parece peça de teatro


"Não cobices os seus delicados manjares, porque são comidas enganadoras."
Provérbios 23:3

    Houve certa ocasião onde um rapaz saiu de casa todo alegre. Ele iria participar de uma festa com alguns amigos. Tomou banho, se perfumou, colocou uma roupa e então saiu com seu carro. Foi até um de tantos bares da cidade. Lá, passou uma noite divertida. Bebeu, sorriu, deu gargalhadas. O stress do trabalho foi esquecido. Os problemas da vida ficaram por menores. Junto com seus amigos haviam amigas e amigas das amigas. Todas lindas, com roupas sensuais, que lhe chamavam a atenção. A bebida não lhe fazia mal, pelo contrário, lhe deixava mais feliz e simpático. Ao perder-se das horas ele já havia beijado alguns lábios em saídas bem meticulosas. Mas, perto do fim da festa, descobriu "a gata" da sua noite. Após alguns beijos ardentes eles saíram para ter sua noite de amor. Ao dia seguinte ele estava em sua casa e tudo estava bem, tirando a leve dor de cabeça. Outras festas vieram. Todas com uma história muito parecida. Foi então que em certa noite ele saiu com outra gata. Ao voltar, no fim da madrugada, para casa, feliz, parou em um semáforo e sentiu seu carro sendo chocado por trás. Ao sair para ver o que acontecia descobriu que o noivo da gata era o responsável pela batida. Os dois discutiram (claro, não pela batida). Alguns socos e pontapés foram dados. E 5 minutos foram o suficiente para que um tiro o fizesse respirar pela última vez. 
    "porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor." (Romanos 6:23). Pode parecer que esta história é apenas invenção, mas acontece em tantos milhares pelo mundo que já não é mais noticiário de TV ou jornal. E esta é apenas uma das tantas e tantas peças que o pecado envolve a muitos de nós como o artista principal da peça. 
    O pecado é assim mesmo. Nos atrai com distrações. Disfarça seu holerite com cores vibrantes e alegres. Não nos apresente as linhas pequenas. Nos coloca sempre em posições de destaque. O pecado sabe o nosso gosto. Em seu extenso estoque há muitas vestimentas, muitos objetos, muitas histórias. E todas nos parecem tão alegres. O sexo não tem regra. A mentira é bem-vinda. Bebida, cigarros e drogas sempre são distribuídas aos milhares. A falta de honra aos pais é bem vista. E podemos escolher a história que quisermos, de branca de neve á bela e a fera. Não há restrições no palco do pecado. 
    E o pecado nos afasta de Deus. Ele nos distancia de tal forma que, só há uma restrição neste teatro. Deus não pode entrar. Enquanto vivemos nesta peça, Deus está do lado de fora. Enquanto encenamos esta alegria contagiante, Deus está do lado de fora. Não há vagas para Deus. E com o tempo nos acostumamos com essa peça. Sim, nossa mente fica cauterizada. A falta que tínhamos de Deus já não temos mais. Alias, recriamos um Deus em nosso palco. Um Deus que aceita, sorri e nos ama ainda que estejamos na lama do pecado. 
    Qual o pecado que você está cobiçando hoje? Dinheiro? Poder? Sexo? Drogas? O que é que há neste teatro que você teima em abrir as portas?! A história que lemos acima é tão real quanto a alegria do pecado em que muitos de nós estamos hoje. O pecado não tem pressa. Pelo contrário. Quanto maior for o seu preço no holerite, melhor. E isto porque Ele sabe que, quanto mais valioso ele for para nossas vidas, mais distantes estaremos de Deus! Não permita-se viver neste teatro, Deus tem uma vida, e uma vida em abundância para você. Hoje feche as portas deste teatro que se chama morte.




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